Comunicado
1.
Tomar volta a ser notícia a nível nacional, mais uma vez devido às
peripécias que esta governação PS/CDU nos tem vindo a habituar.
2.
Se já na reunião de Câmara de 4 de janeiro foi possível testemunhar um
triste desempenho dos membros da Coligação PS/CDU, na reunião de 18 do mesmo
mês a senhora presidente comunica que tinha anulado os concursos por
mobilidade, (concursos que tinham admitido nos quadros do município o seu anterior
chefe de gabinete), uma vez que, pasme-se, havia sido aconselhada por um
governante para tal.
3.
Invocou que não poderia ultrapassar a despesa do ano anterior, tendo em
conta o Orçamento de Estado em vigor. Então, mas como governante não o deveria
já saber? Aliás, o PSD, na declaração de voto que fez e nos vários
requerimentos que apresentou afirmou que “Considerando
que o Orçamento de Estado em vigor introduziu a regra de proibição de aumento
da despesa de pessoal em 2015, com a exceção para os municípios que em 2014
tenham uma despesa com pessoal e aquisição de serviços a pessoas singulares
inferior a 35% da média da receita corrente líquida, cobrada nos últimos três
exercícios, sendo aqui possível aumentar o montante correspondente a 20% da
margem disponível”;
4.
De salientar que este requerimento foi apresentado em 28 de Setembro de
2015 e a Senhora Presidente não deu, até à data, qualquer resposta, como vem
sendo, infelizmente, hábito seu.
5.
Sejamos verdadeiros: os concursos foram
anulados por imposição do vereador da CDU.
6.
É pena que esta governação tente mandar mais uma vez “areia para os olhos” dos
tomarenses, mentindo descaradamente, como aliás já o fez durante toda a
campanha eleitoral onde, nomeadamente, afirmou que em “100 dias apresentava uma solução
para o flecheiro”.
7.
Acresce ainda que a governação PS/CDU quis mais tarde colocar as culpas das
“guerras” internas na oposição e na comunicação social, quando na verdade se
comportam como “meninos birrentos” que tanto ameaçam que fazem, como não o
fazem e depois deixam de o fazer.
8.
Acresce ainda que o vereador Serrano, que foi demitido de vice-presidente, e
de seguida renunciou aos pelouros, não veio tão pouco justificar por que razão,
passados pouco mais de 15 dias, veio novamente a ter pelouros, escudando-se num
silêncio temeroso, dando origem a várias especulações.
9.
Nesta Câmara tiram-se e devolvem-se pelouros e tempos inteiros, “brincando-se”
aos autarcas, sem qualquer responsabilidade e garantias para com os cidadãos.
10.
Esta atuação por parte desta coligação PS/CDU continua infelizmente a tirar
credibilidade ao concelho de Tomar e falta declaradamente ao respeito com todos
os cidadãos que obviamente esperam dos seus governantes atitudes dignas do
lugar que ocupam, mas que infelizmente não é o caso.
11.
Tomar perdeu já mais de 2 anos, numa fase da vida nacional e do município
em que era urgente aproveitar oportunidades existentes.
12.
Continuamos sem saber quais os projectos concretos para o Flecheiro, para o
Turismo, para os Museus, para a solução do “Parque T”, para a Limpeza da cidade
e do Rio, para o Emprego no concelho, para os projecto das Praias fluviais,
para a Fixação de jovens, para o desenvolvimento económico, social e cultural.
13.
Não existe o fomento e apoio às atividades
económicas, não existe políticas de atração de instalação de novas empresas e
criação de postos de trabalho.
14.
Constata-se um completo desprezo
pela resolução de muitos dos mais evidentes problemas das freguesias rurais e
não existe qualquer política de ordenamento quanto à malha urbana.
15.
Tudo isto porque temos uma Câmara onde os seus governantes não se entendem,
não se sabem comportar e não sabem governar e que assim faltam ao respeito de
todos os tomarenses.
16. O PSD de Tomar exige
explicações e respeito pelos Tomarenses. Em outubro de 2017 os eleitores vão
ter a oportunidade de julgar a irresponsabilidade desta governação, quer do PS,
quer da CDU. Contudo, se esta gestão continuar a seguir a senda desastrosa que
tem vindo a pautar, o PSD tudo fará para que o “julgamento” possa ser
antecipado, pois Tomar não se pode “afundar” mais.
A Comissão Política do PSD de Tomar
26 de janeiro de 2016