Faltam
menos de duas semanas para as eleições legislativas, determinantes no traçar do
caminho que o nosso país vai percorrer nos próximos 4 anos. Rumo ao futuro ou
regresso ao passado, esta é a escolha que os portugueses têm pela frente no
próximo dia 4 de outubro.
Regresso
ao passado, é de facto a promessa de António Costa e do Partido Socialista para
a governação de Portugal. Dia após dia, António Costa prossegue a sua
propaganda de falsas promessas e mentiras, sem se aperceber que os portugueses
querem e merecem mais!
O
início da caminhada de António Costa fez-se com uma facada nas costas de
António José Seguro e, como diz o povo, “o que nasce torto, tarde ou nunca se
endireita”.
A
partir daí, ao longo dos últimos meses com tendência a agravar-se nas últimas
semanas, temos assistido a uma sucessão de devaneios, a começar com a colagem a
Tsipras e às opções da Grécia, para mais tarde reconhecer que Portugal está
numa situação diferente e que o Syriza não é exemplo a seguir.
Incapaz
de reconhecer o que de bom está a acontecer em Portugal, o Partido Socialista
teima em esquecer ou distorcer todos os resultados positivos que temos
alcançado, negando os dados oficiais de um crescimento de 1,5% da nossa
economia ou a criação de 230 mil novos empregos desde o início de 2013. Qual é
a credibilidade de quem assume esta postura?
Isto
para não falar nas declarações que António Costa fez recentemente aos
portugueses, anunciando que se a coligação vencer as eleições legislativas, irá
votar contra o Orçamento de Estado, um orçamento que desconhece! Se isto não é
chantagem, não sei o que será. Qual é a credibilidade de quem toma estas
posições?
O
nosso país, o governo e os portugueses precisam (merecem!) estabilidade. No
entanto, António Costa continua a insistir em se mostrar indisponível para
chegar a um acordo para a reforma da segurança social. Como se não bastasse,
ainda está bastante fresco na nossa memória a incapacidade de António Costa em
responder no debate na rádio onde vai cortar mil milhões de euros em prestações
sociais.
Queremos
mesmo um Primeiro-Ministro que não está aberto ao diálogo e ao compromisso?
Queremos mesmo um Primeiro-Ministro que nem as suas próprias contas consegue
explicar?
Não
é o que quero para o meu país, não é o que oiço os portugueses quererem para o
nosso país.
Por
outro lado, com a coligação Portugal à Frente, com Pedro Passos Coelho e Paulo
Portas, temos a opção de continuar o caminho que tem sido traçado nos últimos 4
anos, temos a opção de rumar ao futuro.
Se
hoje temos a possibilidade de sonhar mais alto, se hoje podemos ambicionar um
país melhor, se hoje Portugal pode mais é devido ao esforço e sacrifício de
todos nós e da determinação do governo PSD-CDS que conseguiu, pela primeira vez
na nossa história democrática, concluir uma legislatura de uma exigência
extraordinária, a tarefa de reerguer Portugal!
Foi
enorme o esforço de recuperação de Portugal e, apesar de ainda termos um longo
caminho a percorrer, estamos no rumo certo e os resultados comprovam-no: a
economia portuguesa a crescer 1,5%; a inversão da tendência decrescente na
natalidade, com 2015 a registar mais 1500 nascimentos; a emissão de dívida com
juros negativos, pela primeira vez na história; a confiança dos portugueses a
atingir máximos de 2002; as exportações que cresceram 9% face ao ano passado,
representando mais de 40% do PIB.
Tudo
isto sem esquecer as pessoas e quem mais precisa: a taxa de desemprego caiu
para 11,9%, o valor mais baixo desde 2010; na saúde o preço dos genéricos
reduziu para metade, mais 646 mil utentes têm médico de família e 6 milhões de
portugueses estão hoje isentos; na educação o abandono escolar desceu de 28%
para 17%.
A
coligação Portugal à Frente é a garantia de que não voltaremos a depender de
intervenções externas, é a garantia de uma governação responsável e credível,
de um crescimento sustentado e de um país mais justo e equilibrado.
Estas
eleições legislativas são a oportunidade de julgar quem fez bem por Portugal e
quem não o fez, quem em 2011 levou o nosso país a uma situação de bancarrota,
sem dinheiro para pagar salários e pensões, e quem, após 4 anos de muito
esforço de todos nós, conseguiu colocar Portugal no caminho certo, de
crescimento e de recuperação.
Estas
eleições legislativas são, acima de tudo, a escolha entre a responsabilidade e
a credibilidade ou a instabilidade e a insegurança. São a escolha entre o rumo
ao futuro ou o regresso ao passado. Estou certo que os portugueses saberão
tomar a decisão certa.
Tiago Carrão
Presidente da JSD Tomar
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