segunda-feira, 21 de março de 2016

A mentira dos 6 milhões para Tomar



Foi com grande estupefacção que me deparei com um artigo da edição da semana passada, em que dava a entender que já estarão garantidos 6 milhões de euros para Tomar. 


E a minha incredulidade aumentava à medida que me apercebia de como com um par de palavras se tenta enganar um povo.


Pois bem, grande parte dos tais projectos nunca se ouviram falar e muito menos foram apresentados nos órgãos devidos, nomeadamente, junto da vereação ou da Assembleia Municipal. Alguns até já sabemos que foram recusados, tal como a "requalificação do espaço público do Flecheiro" e a "valorização dos vestígios da ocupação romana de Tomar", restando os tais investimentos de entidades privadas e publicas, que não estão patentes em lado nenhum e que, a serem verdade, já teriam preenchido todas as manchetes dos jornais locais. Aliás, não esqueçamos que alguns, amplamente noticiados, sabemos agora que não tiveram qualquer andamento, nem forma de concretização. 


A ausência de explicações da Senhora Presidente sobre o chumbo dos projectos, só me leva a concluir que o Município de Tomar, não terá entendido quais os reais objectivos do PEDU (Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano), apresentando "projectos"  que não tinham viabilidade, por falta de enquadramento. Isso serve agora para dizer que não fazem, porque não há financiamento. Caso este meu entendimento esteja errado é tempo de a senhora Presidente finalmente explicar a fundamentação do chumbo desses projectos.  


Seria muito interessante também que a Sra. Presidente mostrasse esses projectos à população, para que pudéssemos ter conhecimento do que foi apresentado.     


Finalmente, e para acentuar a revolta, ainda nos deparamos com as notícias de que a Câmara de Abrantes comunicou a aprovação de que receberá 6 milhões de euros para reabilitação urbana, que Torres Novas terá 5 milhões de euros de fundos comunitários para regeneração urbana associadas a comunidades desfavorecidas e outros 5 milhões de euros para consolidação das barreiras na encosta de Santa Margarida em Santarém.


Mas não deixa de ser caricato que a palavra mais repetida no artigo seja "aguardando", pois iremos continuar a aguardar que esta coligação decida ser transparente e comece a trabalhar em prol de Tomar. 





Beatriz Schulz, vogal da c.p. do PSD de Tomar

sexta-feira, 11 de março de 2016

Declarações ao Jornal Cidade de Tomar‏ do recem reeleito Presidente da Comissão Politica do PSD/Tomar João Tenreiro

Foi mais uma das mentiras da propaganda desta governação. É lamentável que se tenha usado um problema tão sensível como o Flecheiro, apenas e só para angariar votos e enganar a população. Quando a senhora presidente começou a ser confrontada por nós, relativamente à solução que apresentaria em 100 dias, a mesma votou-se ao silêncio e não deu qualquer resposta. Mais tarde, no final de 2014 e para nossa surpresa, vem dizer que o problema do flecheiro passava pela construção dum “Parque Nómada”, não se tendo concretizado, em que medida, e onde é que fundos existiam para essa construção? Apesar da nossa insistência, nunca deu qualquer resposta. E agora vem dizer que não existem fundos para tal. Não tenho qualquer pejo em dizer que a presidente Anabela Freitas andou neste tempo a faltar descaradamente à verdade a todos os tomarenses, pois a mesma já sabia que os Fundos Comunitários para esta tipologia de intervenções, nunca existiram. Basta fazer uma leitura das brochuras dos diversos Programas Operacionais que foram apresentados há mais de um ano e fazemos logo essa verificação.
Uma promessa para 100 dias. E agora culpa-se quem? Bem sei que podem dizer que o PSD esteve lá e nunca resolveu o problema do Flecheiro...Mas....quem é que prometeu, em plena campanha eleitoral, que em 100 dias apresentava uma solução para aquele local? Certamente que não foi o PSD, mas sim a atual governação. A demagogia e as falsas promessas não podem ser esquecidas e esta governação terá de ser julgada em 2017, pois não podemos pactuar com constantes mentiras e falta de estratégia para o concelho de Tomar.
Esta situação é lastimável, pois essencialmente é Tomar e os Tomarenses que mais uma vez ficam a perder com este tipo de retórica.

João Tenreiro, vereador e presidente do PSD/Tomar; in Jornal Cidade de Tomar, edição de 11/03/2016.

terça-feira, 8 de março de 2016

João Tenreiro reeleito Presidente do PSD Tomar


Realizaram-se no passado sábado, dia 5 de março, eleições para os órgãos concelhios do PSD Tomar.
A candidatura ’Vencer Tomar, Ganhar 2017’ reuniu um consenso alargado. Não só se apresentou como lista única a estas eleições, mas conquistou também 93% dos votos dos militantes.
João Tenreiro foi eleito Presidente da Comissão Política de Secção do PSD de Tomar para mais um mandato. José Delgado foi também reeleito como Presidente da Mesa da Assembleia.
As eleições autárquicas de 2017 são a prioridade para a Comissão Política do PSD Tomar. O concelho necessita urgentemente de reconquistar a sua credibilidade e o respeito de todos.
Através de uma política de proximidade, da auscultação dos cidadãos, das instituições e das empresas o PSD Tomar preparará um projeto sério, capaz de promover o desenvolvimento económico e social do nosso concelho, e merecedor da confiança dos tomarenses.

A equipa do PSD Tomar sai assim reforçada deste ato eleitoral, comprometendo-se a continuar o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Apresentação das Listas aos órgãos concelhios, distritais e delegados ao Congresso Nacional do PSD


Apresentamos as listas que hoje foram entregues, concorrentes aos órgãos concelhios, distritais e delegados ao Congresso Nacional do PSD, nas eleições que se realizam no próximo sábado, dia 5 de Março, entre as 14 e as 20 horas.
Tendo como lema "Vencer Tomar, Ganhar 2017", esta equipa irá continuar com as ações que tem vindo a realizar e que possam contribuir decisivamente para o desenvolvimento do concelho de Tomar.
Ganhar as eleições autárquicas em 2017 será o principal objectivo desta candidatura, pelo que é necessário continuar com o trabalho de auscultação e evasão da sociedade civil e no desenvolvimento de uma politica de proximidade junto dos cidadãos.
Tomar necessita de voltar a ter a credibilidade e o respeito de todos, devendo ser promovido o desenvolvimento económico e social do concelho e não se limitar a meras operações de “cosmética” e anúncios de propaganda, que na prática não têm trazido qualquer benefício, inovação ou mais valia para Tomar, como tem sido aliás timbre desta governação PS/CDU.


Vamos ganhar Tomar, vamos "agarrar" 2017.

Com os melhores cumprimentos

O Presidente da lista concorrente à Comissão Política

João Tenreiro




COMISSÃO POLÍTICA DE SECÇÃO

Presidente - João Miguel da Silva Miragaia Tenreiro
Vice-Presidente - Ricardo Manuel dos Santos Lopes
Vice-Presidente - Francisco Lopes Madureira Salgueiro
Secretário-Geral - Tiago Manuel Henriques Carrão
Tesoureiro -
Hélder Manuel Neves Marques Santos

Vogal -
António Manuel Baptista Gonçalves Jorge

Vogal - 
Alexandre Gabriel Mateus Horta
Vogal - 
Carlos Sérgio da Costa Pereira
Vogal - 
Casimiro Mateus Fernandes Serra
Vogal - I
sabel Maria Nogueira Fernandes Boavida
Vogal - João Miguel Alcobio Curvacho
Vogal - Maria Beatriz Schulz Nunes
Vogal - 
Rosa Maria Conceição Freitas Santos
Suplente - 
Augusto Marques Lopes
Suplente - 
António Pedro Patrício Costa
Suplente - Nuno Miguel Magalhães Ferreira
Suplente - Maria Fernanda do Pranto Correia
Suplente - José Jesus Cristóvão
Suplente - Joana Isabel Pinto Coelho
Suplente - 
Mário Matos dos Santos
Suplente - Guilherme Nuno Madeira e Silva
Suplente - Sandra Margarida da Silva Reis
Suplente - Ricardo José Simões Marques



MESA DA ASSEMBLEIA DE SECÇÃO

Presidente - José Manuel Mendes Delgado
Vice-Presidente - António Augusto Brito Costa
Secretário - Jorge Filipe Martinho Rosa
Suplente -
Teresa de Jesus Inácio António Patrício



COORDENAÇÃO DOS TSD

Júlio Manuel Nunes Joaquim



MANDATÁRIO

António Gabriel Cupertino Marques



DELEGADOS AO 36º CONGRESSO NACIONAL DO PSD

João Miguel da Silva Miragaia Tenreiro
José Manuel Mendes Delgado
Francisco Lopes Madureira Salgueiro



DELEGADOS À ASSEMBLEIA DISTRITAL DO PSD DE SANTARÉM

Luís Filipe Gonçalves Boavida
José Manuel Mendes Delgado
Ricardo Manuel dos Santos Lopes
António Manuel Baptista Gonçalves Jorge
Alexandre Gabriel Mateus Horta
Maria Beatriz Schulz Nunes
Rui Samuel Martins de Alferes Gomes
Casimiro Mateus Fernandes Serra
Rosa Maria Conceição Freitas



ÓRGÃOS DISTRITAIS DO PSD

Francisco Lopes Madureira Salgueiro - Comissão Política Distrital | Vogal
José Manuel Mendes Delgado - Comissão Política Distrital | Suplente
Carlos Sérgio da Costa Pereira - Mesa da Assembleia Distrital | Vice-Presidente
António Manuel Lourenço dos Santos - Conselho de Jurisdição Distrital | Vice-Presidente
Paulo José da Silva Faria - Comissão Distrital de Auditoria Financeira | Relator








quarta-feira, 2 de março de 2016

Intervenção no PAOD da Assembleia Municipal de Tomar do deputado Tiago Carrão




Completámos metade deste mandato autárquico e o balanço é francamente negativo face às promessas eleitorais e às expectativas criadas.
Não sou eu que o digo. É um sentimento hoje generalizado nos tomarenses.
Vivem da comunicação, onde são muito eficazes, reconheço isso. Anunciam o que se vai fazer, daí por meses ou até anos, e pronto, é como se já estivesse feito.
Infelizmente, a realidade é bem diferente, com prejuízo claro para Tomar e para o dia-a-dia de todos os tomarenses.
Mas este não é defeito do PS de Tomar. É mesmo feitio da governação socialista. Basta ver o que se passa a nível nacional.
Ainda agora começaram a governar o nosso país e já estão em campanha eleitoral para as próximas eleições.
Como as eleições até podem vir mais cedo do que se pensa, que isto das coligações de esquerda não se sabe bem o dia de amanhã, tudo fazem para ganhar votos, dando o que têm e o que não têm. E Portugal? Portugal logo se vê.
Mas, voltemos a Tomar, que é por isso que aqui estamos.
O que ninguém esperava era termos um mandato de maquilhagem e artifícios.
Já estava mais do que na hora de começarem a cumprir algumas das promessas eleitorais e intenções anunciadas.
E nem é preciso muito esforço para nos recordarmos de alguns dos vários falhanços desta governação.
À Zona Industrial mudaram-lhe o nome para Parque Empresarial. Resultado prático? Zero! Quantas novas empresas se instalaram lá nos últimos dois anos?
A Governação socialista para quem “pagar a tempo e horas era uma prioridade”, é hoje um dos piores pagadores a nível nacional!
E o Plano Diretor Municipal que, se bem me recordo, faz agora 2 anos que o então Vice-Presidente apresentou em reunião de câmara um calendário para a revisão do PDM no prazo de seis meses. Bom os seis meses já lá vão. E mais seis, e mais seis, e mais seis! E o PDM? Nada!
Podia até falar do Mercado Municipal, mas temos um deputado municipal na bancada do Partido Socialista com tanta vontade de falar sobre o mesmo que deixarei que o faça.
E o turismo?! Sempre pensei que, independentemente da cor partidária, todos considerássemos que este é um setor estratégico para Tomar. Mas, quer-me parecer que o Partido Socialista não partilha desta opinião.
Ou já nos esquecemos que uma das primeiras medidas que tomaram foi acabar com o Festival das Estátuas Vivas? Um evento que trazia milhares e milhares de pessoas à nossa cidade, com projeção nacional e um grande impacto no comércio local.
E agora, em vez de preparar uma estratégia para o turismo fazem o oposto, em vez de se distribuírem os grandes eventos ao longo do ano, concentram tudo no Verão, como é o caso da Festa Templária.
Outro exemplo disso é o Agroal. Há 2 anos a Sra. Presidente dizia querer o Agroal mais atrativo. Estamos a chegar a outro verão e as condições são as mesmas.
E já que falamos de estratégia... Qual é mesmo a estratégia cultural e desportiva para Tomar? Assuntos tão caros a alguns vereadores.
Mas não ficam por aqui!
Tomar continua a aparecer na comunicação social regional e nacional pelas piores razões.
E não falo das “novelas” no seio do executivo camarário, do gabinete da presidência ou da mudança dos dirigentes municipais.
Falo sim do prazo médio de pagamento, a Câmara Municipal de Tomar demora quase um ano a pagar às empresas!
Falo sim, da falta de transparência da Câmara Municipal de Tomar, e exemplo disso é o que se passa com os acordos de execução com as juntas de freguesia. Não é por acaso que cada vez afundamos mais no índice de transparência municipal!
Falo sim, do não cumprimento da lei dos compromissos, estamos entre as 26 autarquias incumpridoras da legislação dos fundos disponíveis.
Trocando por miúdos, a Câmara Municipal de Tomar gasta mais do que tem!
Falo sim, do Orçamento Participativo e da enorme trapalhada à volta deste assunto.
Já vamos na segunda edição e sem conhecer um regulamento para o Orçamento Participativo.
E depois tivemos este volte face no processo de votação, que mais não é do que o total desrespeito pelos Tomarenses que votaram e têm, ou tinham, vontade de participar.
Não deixa de ser irónico assistirmos a esta trapalhada toda depois do Município ter candidatado o Orçamento Participativo ao Prémio de Boas Práticas de Participação!
Dir-me-ão, que algumas das coisas que referi deveriam ter sido feitas ou evitadas no passado, e até o aceito, mas não foi pela mudança que se candidataram? Não foi para serem diferentes que ganharam as eleições?
E, se alguma esperança havia para o resto de tempo que falta, com a divulgação de novos projetos e diversas obras, rapidamente se desvaneceu com o anúncio estranho e fora de tempo da recandidatura da Srª. Presidente da Câmara Municipal!
É que, a partir de agora, cada vez que a Sra. Presidente estiver nas freguesias, nas associações e em eventos, não será mais vista como Presidente de Câmara, mas como a candidata Anabela Freitas.
E isso, todos sabemos, é muito mau para o desempenho das funções autárquicas.
Porquê perguntarão alguns de vós?
Porque daqui para a frente ficaremos sempre na dúvida. Qual é realmente o seu interesse? O Município ou as eleições de 2017?
Tomar merece mais e melhor!



Tiago Carrão, Deputado Municipal do PSD

Intervenção na Assembleia Municipal, 26/02/2016