Apresentamos de seguida uma série de questões, tendo
em vista compreender os princípios e a metodologia de planeamento estratégico do
desenvolvimento sustentável do concelho, por parte da coligação de esquerda
PS-CDU:
1- Qual a razão para a existência de dois gabinetes de
desenvolvimento económico na Câmara de Tomar - Gabinete de Desenvolvimento
Económico e Gabinete da Economia Local Sustentável ?
2- Qual a vantagem de não existir um único gabinete,
com uma visão de conjunto, articulando integradamente todos os sectores de
actividade económica, num mesmo gabinete, de modo a potenciar os recursos
endógenos e simultaneamente estabelecer as relações externas propiciadoras da
captação de investimento e escoamento de produtos e serviços ?
3- Apesar do Regulamento da Organização dos Serviços do
Município, apresentar ambos os gabinetes, qual o motivo para que, no mapa de
pessoal, o Gabinete da Economia Local Sustentável não ser referido e, por
conseguinte, não ter pessoal afeto?
4- Verificando-se que no Regulamento da Organização dos
Serviços do Município está prevista a elaboração de um Plano Estratégico de
Desenvolvimento Sustentável, pelo Gabinete da Economia Local Sustentável, quais
os recursos humanos que o estão a desenvolver?
5- Considerando que um Plano Estratégico de
Desenvolvimento Sustentável é um documento orientador do modelo de ordenamento
e desenvolvimento concelhio, como é possível ser elaborado num gabinete, sem
funcionários e que, eventualmente, detém apenas informações parcelares sobre a
realidade concelhia?
6- Foi-nos entregue um documento oriundo do Gabinete de
Desenvolvimento Económico com as principais linhas estratégicas de
desenvolvimento do concelho que não abrangia todos os sectores de actividade
económica. Será que cada gabinete vai apresentar um documento diferente, com
lacunas distintas?
7- E a integração e subsidiariedade de todos os
sectores de actividade económica concelhia, onde se encontra fundamentada e
alicerçada, tendo em vista o desenvolvimento integrado e sustentável do
concelho?
8- Será que coexistem políticas comunistas e
socialistas, sem que se verifique o diálogo e entendimento que a qualidade de
vida e o bem estar dos habitantes de Tomar exigem?
Estas são algumas das dúvidas
que temos e que, numa análise prévia e numa perspetiva construtiva
apresentamos, de modo a sensibilizar para a importância da coerência e coesão
no modelo que se venha a definir para promover o desenvolvimento sustentável do
concelho de Tomar.
Não há coesão nesta coligação de
esquerda.
Não há indícios de uma visão
estratégica de futuro para o concelho de Tomar.
O Plano Estratégico de
Desenvolvimento Sustentável é uma miragem.
Existem na Câmara Municipal diversos gabinetes, algumas
intenções e muitas vontades distintas.
Tomar, 7 de julho de 2014
OS VEREADORES DO PSD
José Manuel Farinha Perfeito
Maria Luísa Gaspar Pranto Oliveira
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