sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Proposta da bancada do PSD na A.M. sobre criação de uma Instância Central repartida por secções de competência especializada cível e criminal, entre Santarém e Tomar
É do conhecimento público que a recente versão do anteprojecto do
Decreto-lei para a regulamentação da Lei da Organização do Sistema Judiciário,
na parte respeitante á organização e funcionamento dos Tribunais Judiciais, tem
merecido de vários quadrantes judiciários e autárquicos a nível nacional, manifestações
de grande preocupação, não só por razões dos deveres funcionais dos primeiros,
mas principalmente e em geral, por razões de cidadania que levanta e suscita.
Face àquele anteprojecto, a secção de Tomar ficará inserida na Comarca de Santarém.
Recentemente foram tomadas posições e apresentadas ao Ministério da Justiça, propostas de alteração aquele projecto, quer por parte de Senhores Magistrados Judiciais que desempenham funções nesta Comarca de Tomar quer por parte da Delegação dos Advogados de Tomar.
As referidas propostas foram no sentido de, atendendo aos critérios que presidiram á reforma, para a nova Comarca de Santarém, e porque o anteprojecto prevê uma Secção de Execução no Entroncamento com dois Juízes, uma Secção de Trabalho em Tomar, também com dois Juízes e uma Secção de Família e Menores com dois Juízes em Tomar, para além daqui ficarem ainda a pequena instância cível e criminal, se poder concluir que afinal no anteprojecto se reconheceram as especificidades desta zona do Ribatejo Norte, que abarca os atuais Círculos Judiciais de Abrantes e de Tomar, prevendo pois algumas sedes de Secção Especializada.
Por maioria de razão fez-se manifestar junto do Ministério da Justiça que, face à pendência de processos nos atuais Círculos Judiciais de Abrantes e de Tomar, fará todo o sentido dar atenção à Instância Central com secções de competência especializada Cível e Criminal na área correspondente aos Círculos de Abrantes e Tomar, por forma a tal área vir a ter, quanto àquela Instância Central, uma secção de competência especializada cível e uma outra secção de competência especializada criminal.
Afinal, esta possibilidade não envolveria custos acrescidos, na medida em que se podem perfeitamente aproveitar e adequar, quer as instalações, quer o quadro de pessoal em funcionamento, no Tribunal Judicial de Tomar.
Além disso, na parte que aqui hoje nos deve importar, também permitiria em razão de proximidade geográfica, maior e vantajosa racionalização de custos e justiça próxima não só aos Tomarenses que não necessitariam de se deslocar, mas também aos cidadãos residentes na área dos municípios de Abrantes, Alcanena, Chamusca Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, Mação, Ourém, Sardoal, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, que passariam a deslocar-se a Tomar (basta pensar que existem localidades nos vários concelhos envolvidos, que além de distanciarem bastante de Santarém, não estão dotadas de boas acessibilidades e rede de transportes) e com a sua vinda a Tomar, também esta nossa Cidade só terá a ganhar, potencializadas que ficariam as relações de índole social, comercial e económica.
Um ultimo aspecto, de ordem funcional, prende-se com o facto de também estarem instalados em Tomar, a sede do Destacamento da GNR e respectivo Núcleo de Investigação Criminal, que abrange os concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere, Fátima e Ourém, bem como o Instituto de Reinserção Social.
Face ao que se deixa exposto, e por se julgar ser de inegável interesse
público para Tomar, propomos que possa
também a Câmara Municipal manifestar, de imediato, junto do Ministério da
Justiça, o propósito de vir a ser alterado o anteprojecto, no que respeita à
comarca de Santarém, com a previsão da criação de uma Instância Central repartida
por secções de competência especializada cível e criminal, entre Santarém e
Tomar, incluindo-se nesta última a área dos municípios supra
referidos. ´
Tomar, 22 de
Novembro de 2013
Os Membros do PSD na Assembleia
Municipal de Tomar
Pedido de esclarecimento ao Executivo
1. Foram proferidos os seguintes despachos que ordenaram a Cessação da
Comissão de Serviço dos dirigentes que infra se descrevem:
a) Despacho da Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Tomar, com o n.º
9/2013, que ordena que cesse, com efeitos a partir de 1 de Novembro de 2013, a
Comissão de serviço como dirigente intermédio de 2º grau, na Divisão de
Recursos Humanos, de Carlos António de Abranches Constantino;
b) Despacho da Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Tomar, com o n.º
10/2013, que ordena que cesse, com efeitos a partir de 1 de Novembro de 2013, a
Comissão de serviço como dirigente intermédio de 1º grau, no Departamento de
Obras Municipais e Serviços Urbanos de Rui Alberto Oliveira Monteiro;
c) Despacho da Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Tomar, com o n.º
11/2013, que ordena que cesse, com efeitos a partir de 1 de Novembro de 2013, a
Comissão de serviço como dirigente intermédio de 2º grau, na Divisão de
Assuntos Jurídicos e Administrativos, de Maria Dília Gomes
d) Despacho da Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Tomar, com o n.º
12/2013, que ordena que cesse, com efeitos a partir de 1 de Novembro de 2013, a
Comissão de serviço como dirigente intermédio de 2º grau, na Divisão
Financeira, de Luís Filipe Gonçalves Boavida.
Após interpelação na ultima reunião da Câmara Municipal, por parte
dos Vereadores do PSD e dos pedidos de esclarecimentos formulados na Assembleia
Municipal de 22 de Novembro de 2013, a Sr. Presidente justificou sumariamente
esses seus despachos, na necessidade de constituição de uma Unidade de Missão
transversal a todos os serviços da Câmara Municipal, já prevista na Orgânica da
Câmara Municipal, a qual será composta com os referidos colaboradores da Câmara
Municipal e que terá como principais tarefas:
1. Implementação de normas de controlo interno;
2. Implementação de controlo de assiduidade eletrónico;
3. Conformidade de procedimentos;
4. Constituição de Comissão de Higiene e Segurança.
Com efeito, a Sr.ª Presidente tem afirmado que pretende constituir
uma equipa multidisciplinar que constituirá essa nova Unidade de Missão.
Todavia, sabe-se que desde a data da comunicação da cessação de
serviços, esses mesmos colaboradores encontram-se sem quaisquer tarefas
atribuídas, sozinhos numa sala, sendo-lhes retirados todos os assuntos que
tinham pendentes e funções que antes lhes haviam sido confiadas.
Será necessário discutir, tal como a Sr.ª Presidente o disse, a
estrutura orgânica da Câmara Municipal, pelo que até lá se questiona que
tarefas, que missões e quais as funções que irão ser atribuídas a esses mesmos
colaboradores, que detêm vários anos de experiência nas áreas onde a cessão de
funções operou.
Por outro lado, prevê a nossa legislação laboral o Direito à ocupação efetiva do trabalhador,
onde expressamente se proíbe o que em termos comuns se designa como “colocar
o trabalhador na prateleira”.
Esta matéria encontra-se amplamente tratada a nível jurisprudencial
e doutrinal, sendo generalizadamente admitido como o corolário do direito do
trabalho e do reconhecimento de dignificação laboral, assente em princípios
constitucionais consagrados no n.º 1 do art. 58.º e n.º 1 do art. 59.º da CRP -
Constituição da Republica Portuguesa.
Este direito do trabalhador resulta essencialmente do direito à
realização profissional através do trabalho e a conduta do empregador em manter
um trabalhador inativo, mesmo pagando-lhe o vencimento, será sempre de
censurar, podendo até constituir quebra do dever de boa-fé e um claro abuso do
direito.
Os Vereadores do PSD, declarando mais uma vez que se demarcam e não
se identificam com o teor dos referidos despachos, interpelam a Sr. A
Presidente da Câmara a prestar os seguintes esclarecimentos:
2º Que tarefas, diretrizes ou funções foram confiadas aos referidos
colaboradores, desde a data da comunicação da cessação, até à presente data?
3º Que tarefas, diretrizes ou funções serão confiadas a esses
mesmos colaboradores até à efetiva reorganização da estrutura orgânica e
constituição da dita Unidade de Missão?
Os vereadores do PSD solicitam que esta interpelação escrita fique
a constar da ata da reunião ordinária da Câmara Municipal de Tomar, de 25 de
Novembro de 2013, aguardando resposta tão rápida quanto possível.
Os Vereadores do Partido Social Democrata
Tomar, 25 de novembro de 2013
João Miguel da Silva
Miragaia Tenreiro
Maria Luísa Gaspar do Pranto Lopes de Oliveira
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
JSD na Assembleia Municipal de Tomar
No passado dia 22 de
Novembro realizou-se a 4ª sessão ordinária da Assembleia Municipal de Tomar.
Esta teve a particularidade de ser a primeira sessão ordinária do novo mandato
autárquico, após as eleições do dia 29 de Setembro.
A JSD de Tomar está
agora representada na Assembleia Municipal de Tomar pelo seu Presidente, Tiago
Carrão, mantendo o seu compromisso de competência, intervenção e defesa dos
interesses de Tomar e dos jovens.
As intervenções da
Juventude Social Democrata de Tomar assentarem em quatro pontos:
- Disponibilidade do
eleito da JSD em representar os jovens Tomarenses na Assembleia e fazer a
ligação entre a juventude e este órgão;
- Apoio à continuação
da aposta da Câmara na concretização do projeto CENIT, da IBM, um projeto
estruturante e estratégico para Tomar e para a região, que certamente trará
novas oportunidades de investimentos ao Concelho e a fixação de pessoas e em
particular de jovens;
- Exposição sobre o
Orçamento Participativo, assunto de grande importância para o Concelho;
- Apresentação de uma
proposta relativa à reativação do Conselho Municipal de Segurança, organismo
fundamental para promover a colaboração entre as diversas entidades responsáveis
pela segurança no Concelho. Esta é uma matéria transversal a todas as forças
políticas e amplamente debatida no Conselho Municipal da Juventude."
Melhores cumprimentos,
JSD de Tomar
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Propostas apresentadas pelos Vereadores do PSD na Reunião de Câmara do dia 25/11/2013
Foto: Rádio Hertz |
TOMAR DINÂMICO
AGÊNCIA DE PROMOÇÃO E INVESTIMENTO
MISSÃO:
Promover
o acompanhamento de investidores em todos os seus contactos com a administração
pública e outras entidades fomentando a desburocratização e simplificação de
todo o processo de investimento.
Objetivo central: Potencializar e Promover a Ação Estratégica concelhia
de dinamização económica e social.
Conscientes da atual conjuntura, entende-se que é
fundamental reforçar a dinamização económica do concelho, cabendo à Câmara
Municipal um papel agregador dos vários agentes e parceiros, na procura das
melhores soluções para combater as contrariedades com que nos deparamos.
Com efeito, a estratégia de cada Município em matéria
de crescimento económico, de emprego e de inovação tecnológica deve passar pela
consolidação de projetos direcionados para a competitividade do tecido
empresarial local no contexto regional, nacional e internacional.
Neste pressuposto, a proposta TOMAR DINÂMICO assenta
num espírito empreendedor e proactivo, no sentido de estimular a economia no
concelho de Tomar.
E pretende promover as iniciativas empresariais
geradoras de emprego e de valor, apoiadas numa rede alargada de parcerias para
sustentação do projeto.
A proposta TOMAR DINÂMICO assenta nestes princípios
basilares:
∙ Dinamização e a captação de Investimento;
∙ Criação de emprego (fixação sustentada de pessoas);
∙ Apoio a novas realidades empresariais;
∙ Promoção de projetos pessoais e de negócio,
impossíveis de realizar sem o apoio municipal.
∙Apoiar ao empreendedorismo, incluindo o
microempreendedorismo e a criação do próprio emprego em todos os sectores e
atividades económicas estratégicos para o concelho de Tomar onde esteja
implícita a inovação e a criatividade;
∙ Valorização dos produtos e atividades da região;
Esta ação estratégica, alicerçada na proposta TOMAR
DINÂMICO, visa o desenvolvimento de uma política integrada de apoio à
dinamização económica de base local, concretizando-se a criação da “AGÊNCIA
DE PROMOÇÃO E INVESTIMENTO TOMAR COMPETITIVO”
a) Para o efeito, propõe-se a criação de parcerias com
a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, instituições de ensino profissional
e superior, Empresas e Associações Empresariais, Instituições Bancárias e
Instituições Particulares de Solidariedade Social, Associações de
Desenvolvimento Local/Social e outras que possam enriquecer a proposta, tendo
em vista a constituição desta agência;
b) A mesma será dotada um espaço físico cedido pela
Câmara Municipal, dotada de infraestruturas de apoio técnico, pessoal e material;
c) A atividade da agência será monitorizada em função
dos objetivos fixados, de modo a promover a sua eficiência tendo em vista a
eficácia da Agência.
Objetivos Principais de Agência:
1. Sistematizar toda a informação relevante sobre a
atividade económica do concelho;
2. Dinamizar, constituir e gerir bolsas de produtos
3. Identificar, organizar e promover circuitos de
comercialização das atividades económicas da região;
4. Captar e dinamizar o investimento gerador de valor e
emprego;
5. Apoiar os agentes económicos do concelho ou os que se
pretendam instalar em Tomar, concedendo a colaboração necessária que estimule a
sua implementação e sucesso;
6. Promover a criação de um programa de incentivos de
apoio local a microempresas e PME
7. Assegurar o acesso aos mecanismos de financiamento da
União Europeia, de apoio ao desenvolvimento local, facilitando o acesso,
acompanhamento e monitorização de projetos públicos e privados aos diferentes
instrumentos de apoio empresarial previstos no QREN;
8. Estabelecer protocolos com as instituições bancárias,
de forma a facilitar o crédito a quem pretenda investir em Tomar;
9. Promover a formação específica em empreendedorismo para
quem deseje criar um negócio.
Pretende-se que esta proposta seja de imediato
implementada, devendo ser destacado um colaborador da autarquia no sentido de
preparar a sua instalação e posterior coordenação do seu funcionamento.
OS VEREADORES DO PSD
(João Miguel da Silva Miragaia Tenreiro)
(Maria Luísa Gaspar Pranto Oliveira)
Tomar,
25 de Novembro de 2013
PELO COMBATE À POBREZA – “Combate ao desperdício
Alimentar”
Os tempos que o País vive são de crise generalizada,
sendo já conhecidas e identificadas graves situações de carência económica e de
extrema pobreza no concelho de Tomar.
Com efeito, o aumento das despesas e encargos
financeiros, a diminuição dos salários e o aumento do custo de vida têm
dificultado, cada vez mais a vida dos Portugueses.
Assiste-se hoje a um grande crescimento da pobreza,
muita dela escondida e latente, mostrando a realidade daqueles que infelizmente
são já denominados como os “novos pobres”.
Esta crise afecta as famílias com menor poder de compra
levando, consequentemente, a um acesso mais dificultado a bens de primeira
necessidade. Infelizmente tem-se vindo a verificar que esta realidade tende a
agravar-se, pelo que é necessário que a autarquia assuma, com os meios que tem
ao seu dispor, um conjunto de ações no sentido de minimizar a atenuar os
efeitos nefastos da crise que vivemos.
Nesse sentido propomos:
1. A Implementação, com carácter de urgência de um
encontro entre o executivo municipal com as Juntas de Freguesia, IPSS,
Paróquias, Escolas, Associação de Comerciantes e das empresas de restauração e
similar, Diretores dos Agrupamentos, CPCJ, Associações e Bancos de Voluntariado
entre outros, para concertação e articulação de esforços no combate ao
desperdício alimentar;
2. E que assim seja implementado um movimento local de
combate ao desperdício alimentar, nomeadamente na constituição de uma comissão
para o efeito, em conjunto com as referidas instituições, disponibilizando a
Câmara Municipal as instalações e outros meios físicos ou humanos necessários
ao seu bom funcionamento, devendo ser constituída uma comissão para o efeito.
3.Proceder ao levantamento das instituições que possam
colaborar na disponibilização/recolha de alimentos que sejam alvo de
desperdício, de modo a evitar essa situação e fomentar o seu aproveitamento;
4. Elaborar uma base de dados relativa às famílias /
situações de carência que possam beneficiar da recolha supracitada;
5. Solicitar, em cada freguesia a colaboração das
forças vivas (GNR, PSP, Associações de Pais, Pessoal docente e não docente) de
modo a detetar “novas” situações de carência (com maior incidência sobre idosos
que vivam sozinhos e crianças com deficiente acompanhamento) que possam ser
ajudadas por via deste programa;
6. Definir a metodologia de recolha e disponibilização
dos alimentos à população, que deverá ser o mais abrangente possível no
território concelhio.
A comissão deverá ser constituída num prazo máximo de
90 dias, em face da urgência da situação.
Tomar, 25 de Novembro de 2013
Os Vereadores do PSD
(João Miguel da Silva Miragaia Tenreiro)
(Maria
Luísa Gaspar Pranto Oliveira)
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Proposta para reactivação do Conselho Municipal de Segurança
A segurança é hoje um dos assuntos na
ordem do dia no nosso Concelho e uma preocupação dos jovens em particular.
O Conselho Municipal de Segurança é o
organismo apropriado para promover a colaboração e articulação entre as
diversas entidades responsáveis pela segurança na área do Município.
Esta é uma matéria transversal a todas
as forças políticas e amplamente debatida no Conselho Municipal da Juventude,
recolhendo apoio e concordância de todas as juventudes partidárias, associações
de estudantes e demais associações juvenis.
Assim, é fundamental que sejam tomadas
as medidas necessárias para o funcionamento deste organismo no nosso Município.
Para isso, o Grupo Municipal do PSD
submete à aprovação da Assembleia Municipal de Tomar:
1.
A
alteração do Regulamento do Conselho Municipal da Segurança.
2.
A
reativação do Conselho Municipal de Segurança.
Tomar, 22 de Novembro de 2013
A Bancada do PSD
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Um teatro ou novela onde os atores apenas não sabiam como encenar um fim
Comunicado PSD, Junta Urbana
Um teatro ou novela onde os atores apenas não sabiam como encenar um
fim
Na sequência da instalação dos
órgãos da Junta Urbana de Tomar, concluída no passado dia 18, os eleitos do
Partido Social Democrata, pelo presente comunicado, pretendem expressar o
seguinte:
1º - Felicitar os membros do
Órgão Executivo, desejando a realização de um trabalho profícuo;
2 º - Expressar votos de que o
trabalho a realizar pela coligação CDU/IPT/PS, se traduza numa gestão a favor
de todas as pessoas da área da Junta Urbana;
3º - Congratularmo-nos pelo facto
de finalmente, a Junta Urbana passar a uma situação de normalidade, depois do
bloqueio imposto pelo Presidente razões essas que agora ficaram claras;
4º - Explicar que apesar da nossa
permanente disponibilidade, não fomos parte da solução porque nunca fomos
envolvidos nas negociações de viabilização do executivo;
5º - Garantir o nosso
empenhamento numa oposição construtiva e colaborante mas exigente, na defesa
das populações;
6º - Afirmar o respeito pelos
eleitores que votaram em nós e garantir a realização de um trabalho que
justifique a confiança que em nós depositaram;
7º - Estranhar que sendo esta a
solução pela qual os IpT sempre se bateram, o Presidente tenha tido necessidade
de seis assembleias para “encontrar” a solução.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
PSD interpela Presidente da Câmara, APRESENTA PROPOSTAS e não aceita politica demagógica da COLIGAÇÃO PS/CDU
COMUNICADO
PSD interpela Presidente da
Câmara, APRESENTA PROPOSTAS e não aceita política demagógica da COLIGAÇÃO
PS/CDU
1. O PSD manifestou na reunião do
executivo camarário de 11 de Novembro, que se demarca e nada tem a ver com as
recentes revogações da comissão de serviço de quatro dirigentes da Câmara
Municipal, operadas por despacho da Sr.ª Presidente da Câmara, que face às
fundamentações invocadas e desprovidas de realidade legal e factual só vem dar
razão a quem diz que se está perante um autêntico saneamento politico, que se
espera não ser verdadeiro;
2. Que lamenta o facto de o
município de Tomar ter perdido a sua influência junto da Comunidade
Intermunicipal do Médio Tejo, já que sendo a maioria das municípios que a
constituem dirigidos pelo Partido Socialista, muito se estranha que não seja o
município de Tomar a ter a presidência em detrimento de Abrantes, quando a sede
se encontra precisamente em Tomar;
3. Solicitou esclarecimentos
relativamente ao processo e “timings” de revisão da Carta Educativa, documento
estruturante da rede escolar concelhia, alertando para a sua urgência, por via
da evolução da demografia do concelho e ainda pela alteração territorial
provocada pela agregação de diversas freguesias. Urge proceder à sua revisão,
para que, no futuro, se promova a igualdade de oportunidades para todas as
crianças do concelho. Porém, a Sra. Presidente afirmou que este processo teria
inicio dia 2 de janeiro de 2014, mas
contudo não referiu a metodologia a utilizar para o efeito, nem quais os prazos
para as diferentes fases, donde se depreende que nada está ainda definido.
4. O PSD votou contra a proposta
de revogação do Regulamento de Estágios da Câmara Municipal, pugnando pela sua
alteração e não pelas simples revogação. Assim, dando prioridade a quem é de
Tomar, qualquer aluno poderia realizar o seu estágio curricular nos diversos
serviços da autarquia. Considerou que a realização dos estágios é vantajosa
para o município, pela dinâmica que cria, podendo ser definido, no supracitado
regulamento, um sistema de incentivos a estes estagiários, de modo a facilitar
a sua fixação em Tomar. A disponibilização, do Regulamento de Estágios, no site
da Câmara Municipal de Tomar, facilitaria a sua divulgação, servindo assim de
estímulo a todos os jovens.
5. Quanto à animação de Natal na
cidade, tendo ficado decidido que o programa global de animação e embelezamento
da cidade, durante esta época, seria elaborado pela Divisão de Turismo,
Cultura, Museologia e Comunicação, em parceria com a ACITOFEBA, foi sugerido
que fosse solicitado às várias escolas do concelho um contributo mediante a
apresentação pública no centro histórico de peças musicais, autos de natal,
teatros e outras iniciativas, que as escolas anualmente preparam e apresentam
nas suas festas de Natal. Tal pedido, não consistiria num acréscimo de custos
nem de trabalho, para professores e alunos, dar-se-ia um estímulo às crianças e
jovens mediante a apresentação pública das suas peças, animar-se-ia a zona
comercial e promover-se-ia o comércio local pelo envolvimento da população na
iniciativa.
OS VEREADORES DO PSD
JOÃO TENREIRO
LUÍSA OLIVEIRA
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Afinal nem tudo foi assim tão mau,
Por: João Miguel Curvacho (Membro do Gabinete de Estudos da CPC do PSD em Tomar).
A necessidade de sabermos de onde vimos, o que somos e para onde vamos, é uma constante da vida, que por vezes é encapotada, de modo a destorcer a realidade e os fundamentos dos sacrifícios por que temos passado e com certeza iremos continuar a passar.
A necessidade de sabermos de onde vimos, o que somos e para onde vamos, é uma constante da vida, que por vezes é encapotada, de modo a destorcer a realidade e os fundamentos dos sacrifícios por que temos passado e com certeza iremos continuar a passar.
É de facto verdade que posso não
estar de acordo com todas as medidas aplicadas, com as severas políticas de
verticalidade económica que nos têm sido impostas, mas a verdade é que quando a
doença é grave, o tratamento e a medicação são sempre severos e deixam mazelas
que persistirão ao longo do tempo.
Torna-se preponderante retroceder
no tempo e verificarmos que durante a década compreendida entre 2000 e
2011, Portugal teve um crescimento per
capita nulo, ou seja 0,0pp e que a divida pública já antes da crise
financeira era insustentável, pois em 2009 a dívida pública já era de cerca
110pp do PIB e a divida privada já se encontrava em cerca de 200pp do PIB,
contrabalançando com os 63,1pp do PIB em 2004 (era então 1.º Ministro o Dr.
Pedro Santana Lopes).
Estes são sucintamente alguns dos
factos que nos levam ao Orçamento de Estado para 2014, que apesar do meu ponto
de vista, não ser o ideal, é o possível, assentando o mesmo em 4 grandes
pilares que a saber são:
·
Consolidação
Orçamental, com a continuação do equilíbrio das contas públicas;
·
Equidade
do ajustamento, levando a que todos os agentes económicos e socias
contribuam no sentido de diminuir o impacto justo dos que mais necessitam;
·
Solidariedade,
para com os mais desfavorecidos;
·
Crescimento
e emprego, com vista à melhoria das condições de vida das populações e
consolidação dos níveis de emprego gerados nos últimos meses de 2013.
Com estes pilares será possível
continuar a diminuição da despesa primária do Estado para 67,9 mil milhões de
euros, ou seja menos 6,3 mil milhões comparativamente com 2010. É de salientar
também as despesas de capital, estando previstas para 2014, despesas de capital
na ordem dos 3,5 mil milhões de euros, que reflecte automaticamente para uma
redução de 6,5 mil milhões de euros, comparativamente a 2010.
Para que conste, as poupanças
estimadas comparativamente a 2010 serão de 10,3 mil milhões de euros, ou seja,
6,5pp do PIB, o que nos levará a uma diminuição do défice para 4pp do PIB em
2014, contra os 9,9 pp do ano de 2010.
Em 2014 teremos a continuação da
melhoria do saldo primário das contas do Estado (0,3pp em percentagem do PIB),
ou seja, pela primeira vez desde 1997, Portugal terá as suas contas
equilibradas, considerando o total de despesa antes do pagamento de juros, com
ou sem efeito de ciclo.
Os valores das medidas de
consolidação para 2014, apontam para um total de 3.901 mil milhões de euros,
dos quais 86% do total serão do lado da despesa (exceptuando as medidas
pontuais de 184 milhões de euros), sendo que esta é uma consolidação mais
sustentada em termos de redução do endividamento público e em termos
económicos, pois é menos recessiva, visto apostar mais no corte da despesa ao
invés dos aumentos de receita.
Em termos de medidas mais concretas,
na Função Pública, serão substituídos os cortes de 2011, por novos cortes mais
homogéneos, nas pensões mais de 1 milhão de pessoas verão as suas pensões
aumentarem, e apenas 12,4 % das pensões serão reduzidas.
Serão reduzidos os encargos com
as tão famosas PPP, com as rendas ao sector energético e serão aumentadas as
contribuições e taxas do sector bancário.
No âmbito da reforma do IRC
teremos, a criação de um regime simplificado para empresas com facturação até
200 mil euros e total de balanço não superior a 500 mil euros, alargamento do
reposte de prejuízos de 5 para 12 anos, criação de um sistema de amortização do
valor de aquisição de bens intangíveis e o alargamento da base de rendimentos
tributáveis das grandes empresas, sobretudo naquelas com elevado grau de
endividamento, excluindo as pequenas e micro empresas e a diminuição de 2pp do
IRC.
Segundo a OCDE, as reformas
estruturais levadas a efeito deverão ter um efeito positivo de 3,5pp no PIB
potencial de Portugal até 2020.
Em termos de justiça, foram
simplificados procedimentos, reformulado o mapa judiciário e por cada processo
que dá entrada nos tribunais, são resolucionados entre 1,5 a 1,9 processos, ao
contrário do que acontecia em 2009 e 2010, que em cada processo entrado em
tribunal, menos de um era resolucionado.
Na divida pública, a partir de
2014 teremos uma alteração de trajectória, prevendo-se que em 2020 a mesma seja
cerca de 119pp do PIB.
Nos depósitos do Estado, existe
uma clara inversão em relação ao que acontecia em 2011 em que o valor dos
depósitos só era suficiente para o pagamento de 3 meses de vencimentos dos
funcionários públicos, sendo suficiente para apenas mês e meio se
contabilizar-mos as pensões. Hoje a situação é bastante distinta, tendo o
Estado depósitos suficientes para o pagamento aos seus funcionários para mais
de 1 ano.
Teremos a partir do ano que vem
uma trajectória de crescimento sustentada, entrando a economia num claro clima
de crescimento, sendo a estimativa para 0,8 pp do PIB, consolidando a queda do
desemprego através da criação líquida de emprego, cujos indicadores são mais
optimistas que a previsão do Governo.
A balança corrente de capital
denota uma clara inversão, sendo Portugal um país financiador liquido do
exterior, o que já não acontecia há 20 anos. As exportações têm crescido
sustentadamente tendo as mesmas crescido 7,3 pp em relação a 2011.
Para terminar quero reafirmar que
algumas das medidas tomadas deveriam ser diferentes, no entanto o saldo é
positivo, sendo que, seria importante que fossem tomadas medidas que reformassem
de facto o Estado, pois só com menos e melhor Estado é possível crescer de
forma mais sustentada e inequívoca. É preponderante continuar com os processos
de desburocratização do Estado, onde não deverão ser esquecidas as funções
do Estado, pois o Estado deverá ser mais regulador e menos interventivo em determinados sectores da economia.
Devo realçar para o facto da
necessidade de ser facultado um maior impulso ao interior do país, nomeadamente
na reindustrialização do país, não devendo ser menosprezado o sistema
científico nacional, pois só com inovação e criatividade é que podemos
continuar a crescer, a gerar emprego e acima de tudo a sermos um país amigo do
investimento, socialmente mais justo, onde todas as pessoas terão uma
oportunidade para trabalhar, gerar riqueza e acima de tudo proceder à criação
de valor.
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