A Juventude Social Democrata de Tomar tem
cumprido o seu papel, desempenhando uma oposição construtiva, vigilante e
sempre na defesa intransigente dos interesses de Tomar e dos jovens.
Nas últimas semanas vários têm sido os
desenvolvimentos da governação socialista, desde a apresentação e aprovação das
Grandes Opções do Plano (GOP) e do Orçamento Municipal para 2014 a nomeações
políticas e novas chefias.
No passado dia 30 de Dezembro, foi
aprovado em Assembleia Municipal as GOP e o Orçamento do Município para 2014. O
PSD absteve-se, numa postura responsável e por entender que quem é eleito para
governar deve, por norma, poder fazê-lo com os instrumentos de gestão que achar
adequados.
O orçamento de cerca de 44,8M€ é
certamente o possível nesta fase. No entanto, a JSD não pode deixar de reparar
que as propostas apresentadas em Conselho Municipal da Juventude, como a
remodelação do Skate Parque e a construção das praias fluviais, não mereceram a
atenção necessária e não foram incluídas no documento.
Por outro lado, ficamos a aguardar a
revisão orçamental anunciada para o 2º trimestre de 2014, apesar de não
acreditarmos que esta permita grandes alterações ao cenário atual, salvo se
fossem conhecidas as verbas a receber no âmbito do próximo quadro comunitário
de apoio, visto que os compromissos assumidos e as outras receitas não serão
muito diferentes das agora previstas.
Mais recentemente e, convenientemente,
após a aprovação do orçamento em Assembleia Municipal, foram tornadas públicas
algumas nomeações políticas e novas chefias. Ora após a apresentação do
orçamento e em que várias vezes foram apontadas pela Sra. Presidente da Câmara
as “enormes dificuldades e condicionantes financeiras do município”, foi com
surpresa que constatámos estas nomeações, que irão claramente acrescer milhares
de euros à despesa, por se tratarem de pessoas que não faziam parte dos
recursos do Município, significando por isso um custo adicional.
Se o Município de Tomar está em condições
tão difíceis como as anunciadas, não seria mais sensato a Câmara governar-se
com a “prata da casa”, como aliás a Sra. Presidente da Câmara anunciou há algum
tempo atrás, em vez de recorrer a nomeações como a de Luís Ferreira, Hugo Costa
ou António Graça? Ou até ao recrutamento de António Cúrdia, para substituir
Luís Boavida, como chefe da divisão financeira.
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