terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Comunicado - As razões de rejeição da instalação de um Posto dos CTT no edifício de Santa Maria dos Olivais, da Junta de Freguesia de São João Baptista e Santa Maria dos Olivais


Com a privatização dos CTT um novo ciclo na distribuição postal se iniciou no nosso País; concorde-se, ou não, com a opção que o Governo assumiu.
Ou seja, o Governo decidiu que o correio, as encomendas postais, os vales postais, etc., passassem para a iniciativa privada, determinando assim que os correios ou os CTT deixassem de personificar uma entidade ou serviço publico.
E, sendo assim não concordámos desde a primeira hora com a opção do Presidente Augusto Barros e restante Executivo da Junta de Freguesia Urbana de S. João Baptista e Santa Maria dos Olivais de, no seu próprio edifício, construído com dinheiros públicos e vocacionado, por inerência, ao serviço da comunidade da freguesia, possibilitar que uma empresa privada nele se instale e faça negócios privados a troco de uma “esmola” para a freguesia, pois até o retorno económico para a Junta é efectivamente deficitário, hipotecando assim a Junta outras prioridades na sua área de intervenção, e que são muitas.
Estranheza esta que nos levou, PSD a votar contra tal opção porque dificilmente compreendida pela população. Votar contra porque são os funcionários da Junta que se vêm obrigados a trabalhar para terceiros (neste caso privados) prejudicando o serviço público; trabalhadores da Junta que manuseiam dinheiros privados sem condições de segurança (JÁ SE ESQUECEU O SR. PRESIDENTE DO ASSALTO A UM FUNCIONÁRIO DOS CTT EM PLENA VIA PUBLICA), e se for a um funcionário da Junta no futuro? E se, actualmente, o manuseio de dinheiros públicos já é preocupante, o que será com dinheiros privados. É importante não esquecer que os CTT, na actual versão de empresa privada, pagam vales de correio; pensões de reforma e outras. Ou seja, temos a partir do momento em que se inicia a actividade ao serviço dos CTT a responsabilização de funcionários da Junta. E será que o executivo da Junta pensou em tal? NÃO. Tomou as necessárias medidas de segurança? NÃO. Ou vai contratar uma empresa de segurança privada para garantir a segurança de funcionários e de instalações? NÃO Ponderou num contrato de seguro que proteja os funcionários? NÃO
Finalmente ponderou a Junta que com a sua decisão impossibilitou/colaborou para que os CTT não abrissem, por iniciativa própria, uma segunda estação de correios como já existiu em Tomar? E que foi encerrada para diminuir custos dos próprios CTT em fase de privatização e tornando mais agradável a compra/privatização dos CTT? E que em caso de eventual encerramento de estações poderão estar em causa os próprios funcionários dos CTT? São estas, entre outras, as nossas razões pelas quais assumimos estar a favor do encerramento do Posto dos CTT. Posição que reiteramos com toda a convicção, no pressuposto que não se podem defender opções que na sua génese se revelam contrárias aos interesses da nossa freguesia e neste caso aos próprios funcionários dos CTT, interesses que á Junta cumpre, por dever defender.

Tomar, 15 de Dezembro de 2015

Comunicado - Junta de Freguesia de São João Baptista e Santa Maria dos Olivais


As razões de rejeição do Orçamento e Grandes Opções do Plano

 As Grandes Opções do Plano, o Plano Plurianual de Investimentos, o Plano Plurianual de Ações e o Orçamento são documentos nucleares na actividade de qualquer Organização. Definem missões a cumprir, estabelecem parâmetros para executar, fixam metas para alcançar. Em suma, no caso da Freguesia de São João Baptista e Santa Maria dos Olivais, traduzem a visão do Presidente da Junta para a administração e para a condução da Junta, e mostram a sua ambição para cuidar do presente e para preparar o futuro da Cidade e do bem-estar da população. As Grandes Opções do Plano e o Orçamento têm por isso que apresentar um rigor intrínseco, consistência nos programas, e coerência nas acções. No caso dos documentos apresentados, muito pouco disso encontramos. Infelizmente para os habitantes da Freguesia e desgraçadamente para todos nós. Hoje infelizmente temos um Presidente de junta do tipo, quero, posso e mando, ao contrário da maioria dos outros que o antecederam, que apesar de terem governações confortáveis, tinham a humildade de ouvir todas as forças políticas e trocar ideias para o futuro, em prol do bem estar da população.
Na realidade, os documentos que foram apresentados para apreciação e para votação apenas traduzem a pouca visão dos desígnios com que se pretende continuar a dirigir esta Freguesia, e por isso ajudar e colaborar a hipotecar o futuro da Cidade. É patente a impreparação de quem dirige a Junta e, principalmente, a sua ausência de ambição para imprimir na Cidade rumos de modernização e de desenvolvimento. Em síntese, os nossos receios nesse capítulo são confirmados por estas Grandes Opções e por este Orçamento. Estamos por isso cada vez mais preocupados com a manifesta incapacidade desta Junta, governada por uma Coligação PS/CDU, que tem como rosto o Socialista, Augusto Barros, para assumir as suas atribuições e responsabilidades
Infelizmente para a População de Tomar, a Junta está a executar um percurso errático, pautado por iniciativas pontuais que obedecem a uma logica de facilidades e nalguns casos já eleitoralistas. A Junta não é capaz de valorizar o que temos, e não mostra competências para concentrar esforço e acção no que é sempre importante e decisivo, ou seja, criação de condições na Cidade para atrair população e criar actividade e emprego. Bastaria para tanto ter visão e capacidade para identificar e articular os activos e as especificidades que existem e que pedem valorização em Tomar.
Atendendo à missão e às competências de uma Junta de Freguesia, assim como, neste caso específico, à sua extensão territorial e geográfica, o Turismo, a Cultura e o Património Histórico são áreas que não podem continuar a ser ignoradas. Quer autonomamente quer de forma concertada com o Executivo Municipal, a Junta de Freguesia pode e deve actuar nestas áreas de forma a contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos seus residentes e daqueles que na sua área exercem actividade económica e profissional.
Reconhecendo que Tomar aposta no Turismo como um dos principais eixos económicos de desenvolvimento do município e do concelho, a Junta de Freguesia deve estar consciente que a sua área de abrangência contempla estabelecimentos de ensino de referência nacional, património cultural ímpar, uma história internacionalmente reconhecida e admirada, e, acima de tudo, um potencial de expansão incalculável.
A actuação e a participação activa da Junta de Freguesia nestes domínios, com especial importância na área do Turismo, dada a sua realidade e capacidade económica desmultiplicadora, são vitais e indiscutíveis. Os tempos que correm e a conjuntura em que se vive não permitem, pelo menos em termos morais e de respeito para com os seus habitantes, a existência de um organismo passivo e meramente observador como é o caso. É imperativo tomar uma posição activa com os restantes parceiros locais e contribuir para o desenvolvimento e materialização da estratégia turística e cultural local. O Município, a Freguesia e os Fregueses MERECEM.
Julgamos e facilmente se percebe que alguém que “saltita” de Partido em Partido constantemente, só com o único objectivo de ser!!!! é hoje refém da sua incapacidade e da pouca visão, pois ainda hoje não sabe avaliar a dimensão de uma freguesia que tem cerca de metade dos habitantes deste Concelho, o Socialista, Augusto Barros, não entende, que tapar Buracos, fazer passeios de Idosos, pequenos arranjos nas escolas, limpezas de valetas e sumidouros, representar a Junta etc, é uma obrigação que faz parte do dia a dia desta Freguesia, mas que de todo pode como é a ser a sua Bandeira, é pouco muito, muito pouco.

Tomar, 15 de Dezembro de 2015