(Reposição
Salarial, contributos com a ANMP, FAM, Lei dos Compromissos)
Consideram os vereadores do PSD
que se por um lado a governação autárquica concelhia exige uma visão
estratégica da política ao nível local, por outro lado, essa visão, deve estar
associada à capacidade de apresentar propostas credíveis e fundamentadas, tendo
em vista a melhoria dos normativos legais vigentes, sempre que surja essa
oportunidade. Neste contexto, interpelamos a coligação de esquerda PS- CDU,
pois, constatamos existirem atualmente várias situações que permitem essa
participação construtiva.
Pretendemos assim, saber qual vai
ser a posição e as propostas da coligação de esquerda PS-CDU nos seguintes
domínios:
- Estando prevista a reposição
salarial, dos funcionários públicos, questionam os vereadores do PSD se a
coligação em governação reúne as condições financeiras para a concretizar esta
reposição no presente mês. Ainda neste contexto e de acordo com os motivos que
estiveram na base do despacho, poderá deixar de fazer sentido a tolerância de
ponto dos colaboradores, na primeira 2ª feira de cada mês. Com efeito, de
acordo com o despacho da Sra. Presidente manter-se-ia apenas “enquanto as normas de redução salarial se mantiverem
em vigor”. Sendo assim, para quando a regularização desta situação?
- Tendo o governo da república se
comprometido perante a Associação Nacional de
Municípios (ANMP) a aprovar um programa de rescisões nas autarquias, no espaço
de 30 dia, caso se chegasse a acordo, qual a posição da coligação PS/CDU
em governação e quais as propostas que apresentou, relativamente a esta
situação, no sentido de zelar pelos direitos dos colaboradores autárquicos.
- O
Conselho de Ministros aprovou recentemente o Fundo de Apoio Municipal que visa,
no curto prazo, resgatar as câmaras que estão em rutura financeira. O Governo
confirmou, que este mecanismo prevê uma reestruturação voluntária da dívida dos
municípios. A participação no "processo voluntário de renegociação das
dívidas" será estimulada: os credores que aceitarem a renegociação terão
prioridade no pagamento das dívidas. Neste contexto, qual a posição da Câmara
de Tomar? Uma vez que o Presidente da Associação Nacional de Municípios refere
que ainda não existe acordo, quanto à distribuição de percentagens entre
municípios e governo, pretendemos saber se a câmara de Tomar apresentou
propostas no sentido de gerar consensos e obter vantagens no âmbito deste
acordo, tendo em vista os interesses de todos os tomarenses?
- Perante as dificuldades geradas
pela Lei dos Compromissos junto das autarquias e de outras instituições
públicas, o Governo de República comprometeu-se em proceder a alterações a esta
lei, que exige grande controlo interno mediante a segmentação do processos e procedimentos
reguladores, sequenciais e sistemáticos da despesa na função pública. Neste
contexto, pretendemos, também, saber se houve propostas da coligação de
esquerda em governação em Tomar, apresentadas superiormente, de modo a promover
a alteração e eficiência deste processo, mediante a sua simplificação e
agilização.
OS VEREADORES DO PSD
João Miguel da Silva Miragaia
Tenreiro
Maria Luísa Gaspar Pranto
Oliveira
Tomar, 11 de junho de 2014
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