Os acontecimentos, factos e episódios, que têm vindo a público, não podem
deixar o PSD calado e denunciar aquilo que considera ser uma política
demagógica e especulativa por parte da governação de esquerda socialista e
comunista que gere os destinos da Câmara Municipal de Tomar.
No início
do mês de Maio, veio a governação socialista e comunista denunciar que existem
3,8 milhões de euros em faturas que não foram contabilizadas em sistema
informático, como determina a Lei.
O conjunto de especulações, acusações, imputações e até incriminações
levantadas pela coligação de esquerda, levaram a que os vereadores do PSD
fizessem uma análise cuidada sobre os documentos que, segundo até um membro
deste executivo, “foram varridos para debaixo do tapete”.
Estranhamos que essa informação não tivesse sido
prestada 15 dias antes, aquando da apresentação das Contas do Município do ano
2013, na Câmara e na Assembleia Municipal.
Contas essas que foram Certificadas por uma Sociedade de Revisores Oficias
de Contas, entidade que emitiu a seguinte Opinião: “ As demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e
apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira
do Município de Tomar em 31 de Dezembro de 2013, em conformidade com os
princípios contabilísticos geralmente aceites e previstos no POCAL”.
Após análise que efectuamos às Contas e tendo em conta
a Certificação Legal de Contas da SROC, pode-se concluir que os 3,8 milhões
referidos como não constando na dívida da CMT, estão de facto contabilizados e
como tal incluídos na dívida.
Assim
sendo, o Festival das Estátuas Vivas em Tomar não se realizou por causa da
situação financeira da CMT, como a coligação de esquerda quer fazer crer, mas
sim devido à incompetência desta governação de esquerda que “matou” o evento
das Estátuas Vivas de Tomar, evento que é uma referência cultural e turística
de Tomar e tem contribuído para o dinamismo económico da nossa região.
Este
facto veio a provar-se e ficou reforçado no final do mês de Maio, quando a
actual governação publicou no site da Câmara, um comparativo da evolução da
dívida glocal do Município, no qual é referido que a dívida no final do 1º
trimestre de 2014 é inferior em 3.862.854€, em relação ao 1º trimestre de 2013.
Constatamos
que, primeiro vêm alegar que existe 3,8 milhões de euros de dívida escondida, e
uns dias mais tarde enaltecerem publicamente que existe uma redução de 3,8
milhões de dívidas globais do Município face ao mesmo trimestre do ano
anterior, como se fosse obra desta governação, apresentando no chamado portal
da transparência uma simples tabela e gráfico sem qualquer explicação técnica e
consistente sobre a evolução da dívida global do Município.
Mas
afinal em que ficamos? Saberá esta governação o que anda a fazer? Ou temos uma
governação à deriva, sem qualquer noção da realidade financeira do Município?
O PSD de
Tomar pode clarificar à população o seguinte: A dívida do Município está
efectivamente a diminuir, mas tal facto ocorre desde 2012 e não nos últimos 6
meses, como a governação de esquerda quer crer à população.
Analisemos
os factos,
No final
de 2011 a dívida situava-se nos 38.686.485€, no final de 2012 nos 34.461.279€ e
no final de 2013 em 30.730.919€, isto é, houve uma redução de 4.225.216€ de 2012 face a 2011 e de 3.703.360€ de 2013 face a 2012, num
total de 7.928.576€, mais de 20% de
diminuição.
Conforme
se pode verificar esta redução ocorreu na anterior governação PSD e não na
actual governação de esquerda, conforme querem fazer crer, uma vez que só
tomaram posse em 18 de Outubro de 2013.
Queremos
contudo reafirmar que esta governação pode e deve continuar com a diminuição de
dívida, uma vez que as Receitas Correntes do Município foram reforçadas em mais
de 1.240 milhões Euros, com o aumento receitas do IMI em resultado das
avaliações dos imóveis, podendo mais facilmente a governação fazer face às
Despesas Correntes.
Por outro lado, existe a obrigatoriedade de
redução da Dívida de Médio e Longo prazo, em cerca de 2.400 milhões de Euros
anuais (10% ano), por via das amortizações de capital, resultado dos acordos
efectuados com as entidades bancárias, aquando das contratações de empréstimos
para investimentos, conforme se pode verificar na pag.328 do documento de
prestação de contas de 2013.
Podemos assim concluir que na gestão desta coligação de esquerda continua a
demagogia, a ilusão e a propaganda, em detrimento da adoção de uma estratégia
de desenvolvimento sustentado para o concelho de Tomar.
Mas numa coisa podem ter a certeza: o PSD, enquanto única e responsável
força da oposição cá estará para apresentar as suas ideias, propostas e
argumentos e nunca abdicará de estar atento e apontar sempre o que for
necessário para defender a verdade!
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