quarta-feira, 31 de agosto de 2016

TOMAR NÃO PODE ESPERAR MAIS

Comunicado do PSD de Tomar



A governação PS/CDU do Município de Tomar é mais uma vez notícia pela sua instabilidade, falta de confiança e respeito para com os tomarenses.
Em janeiro do presente ano assistimos ao ‘jogo de cadeiras’ da governação socialista, com a rescisão de pelouros do então Vice-Presidente da Câmara Municipal de Tomar, Rui Serrano, decisão posteriormente revogada.
Passados 8 meses, o Vereador Rui Serrano veio renunciar novamente aos pelouros atribuídos, manifestando publicamente as razões que levaram a esta decisão: “Este, claramente, não é o meu executivo. (...) Não havendo da minha parte confiança nesta liderança política, à qual não reconheço credibilidade para liderar os destinos do nosso concelho.”
E o futuro, governado apenas pela Presidente Anabela Freitas e os Vereadores Hugo Cristóvão e Bruno Graça, nada de bom augura. A falta de credibilidade, responsabilidade e capacidade está hoje à vista de todos, confirmada por Rui Serrano, candidato nº 2 do Partido Socialista à Câmara Municipal de Tomar em 2013.
Esta governação não tem projetos, não tem planos, não adota políticas de apoio à criação de riqueza e incentivos aos nossos empresários que querem investir e criar postos de trabalho em Tomar.
Como é possível aos tomarenses acreditar na governação municipal PS/CDU, que já tantas vezes demonstrou a sua incapacidade? Como é possível acreditar numa Presidente que se revela incapaz de escutar e trabalhar com os próprios elementos da equipa?
Tomar não pode esperar mais. O nosso concelho não pode esperar até 2017 por uma alternativa credível e competente! É nesta premissa e porque entendemos não haver condições de governabilidade na Câmara Municipal de Tomar que o PSD exige eleições autárquicas antecipadas em Tomar.





segunda-feira, 4 de julho de 2016

RECOMENDAÇÃO - SEGURANÇA NO CONCELHO DE TOMAR


1. Na reunião de 14 de Abril do corrente ano de 2014, já os vereadores do PSD tinham apresentado uma recomendação, relativa ao combate ao crime e promoção de segurança no Concelho de Tomar;

2. Mais uma vez e apesar desta nossa recomendação, nenhuma diligência significativa e concreta foi feita pela governação socialista e comunista, tendo o Concelho de Tomar vindo a assistir a um aumento da criminalidade, que afeta a vida da maior parte sua população;

3. Continuam a ser registados e noticiados assaltos a residências e estabelecimentos comerciais em Tomar, havendo episódios noticiados de graves episódios de violência e agressões, ocorrência esta em pleno centro histórico da cidade;

4. Continuam a existir motivos para estarmos todos preocupados com esta situação, devendo a câmara municipal promover de imediato mediadas urgentes no sentido de inverter esta situação.


Neste sentido, os vereadores do PSD insistem no cumprimento dessa mesma recomendação. E, face ao ostensivo aumento de insegurança que se tem vindo a registar em Tomar, sendo que só na passada semana foram públicos e notórios vários desacatos, quer no centro histórico, quer na avenida Ângela Tamagnini, assim como episódios de vandalismo nas traseiras do Centro Comercial, os vereadores do PSD recomendam que, com caráter de urgência:

 

1. Seja elaborado um Plano Municipal de Segurança com projetos e ações, em articulação com o Governo Central e demais instituições ligadas à segurança pública;

2. Exigir um reforço de meios, quer da PSP, quer da GNR, de forma a aumentar a presença de efetivos nos diversos espaços públicos do concelho, prestando orientações à população e implementar medidas de proteção ao património público;

3. Que seja analisada a possibilidade de instalar câmaras de vigilância monitorizadas em pontos onde têm ocorrido a maior parte dos episódios de violência em Tomar;

4. Que seja adotado um Plano Estratégico de Iluminação, visando dar maior segurança a pontos cruciais de circulação, principalmente nas áreas de jardins ermos e bairros da cidade;  

5. Revitalização das praças e jardins com maior vigilância por parte das forças de segurança;

6. Apoiar e incentivar a manutenção permanente de Programas de Combate ao consumo de Droga, articulando e colaborando com os órgãos de segurança em todas as suas ações;

 

OS VEREADORES DO PSD

(João Miragaia Tenreiro)

(Beatriz Schulz Nunes)

Tomar, 4 de julho de 2016

quinta-feira, 23 de junho de 2016

ESCLARECIMENTO - PSD TOMAR

Nestes últimos anos o PSD Tomar tem trabalhado com a sociedade civil, instituições, organizações e empresas para se afirmar como a alternativa credível e séria para liderar o município de Tomar.

Registamos assim com agrado, a intenção de vários setores da sociedade civil em quererem partilhar a sua visão e experiência do concelho e o que entendem do (mau) estado do mesmo.

No entanto, à luz de informações recentemente vindas a público, o PSD de Tomar esclarece que nada tem que ver com eventuais anúncios de candidaturas à Câmara Municipal de Tomar, sendo, portanto, falso que tenha havido qualquer apresentação de candidato do PSD.

Cabe ao PSD de Tomar, nos órgãos competentes e eleitos para tal, bem como nos timings que considere pertinentes e apropriados, definir a sua estratégia para as eleições autárquicas de 2017 bem como os candidatos aos diversos órgãos autárquicos. 

Mais se esclarece que as pessoas ligadas ao PSD que estiveram presentes no contexto vindo a público, estiveram apenas a título pessoal e não em representação da estrutura, que obviamente tomará as suas decisões nas instâncias e nos locais próprios.

PSD TOMAR

terça-feira, 21 de junho de 2016

A COLIGAÇÃO QUE “GOVERNA” O NOSSO CONCELHO - Falta de Estratégia e de Investimento


A análise do Documento de Prestação de Contas de 2015 da CMT e das Grandes Opções do Plano para 2016 permitem constatar que esta maioria PS/CDU limita-se a fazer a gestão corrente do Município sem apresentar qualquer Estratégia de crescimento, desenvolvimento, progresso e afirmação do nosso concelho na região.
O Investimento de um Município é traduzido pela Receita de Capital, que resulta em grande parte dos projectos elaborados e candidaturas apresentadas no âmbito do QREN e do Portugal 2020 e pela Despesa de Capital, isto é, aquisição de bens de capital (Investimento).
Nos últimos 3 anos em Tomar as Receitas e Despesas de Capital têm tido uma redução sistemática e significativa, o que reflecte a falta de planeamento estratégico para o desenvolvimento do concelho e a ausência de projectos no Portugal 2020, resultando num investimento quase inexistente.
Pode-se assim concluir que existe um total desinvestimento no concelho de Tomar por falta de estratégia e acção desta coligação PS/CDU que gere os destinos do nosso Município.

Por outro lado, tem existido um aumento substancial da Despesa Corrente, conforme podemos verificar no Documento de Prestação de Contas de 2015. As Despesas com o Pessoal aumentaram quase 200.000€ e as Aquisições de Bens e Serviços cresceram mais de 500.000€ (14%), onde se destacam os gastos com Estudos, Pareceres e Consultores no valor de 310.000€.
Não se encontra qualquer justificação para esta situação, uma vez que, este aumento de despesas não tem sido traduzido no desenvolvimento e na melhoria de condições de vida da população.
A gestão despesista e ineficiente desta Câmara traduziu-se num Resultado Corrente negativo em mais de 70.000€ no exercício de 2015. Continuando em 2016 o aumento da Despesa Corrente, conforme está previsto no Orçamento, e não havendo perspectiva de aumento da Receita Corrente, estaremos no próximo ano pior do que estamos hoje.

Nesta gestão da maioria de esquerda, não se pode deixar de realçar que o aumento significativo da Despesa Corrente contrasta com a redução substancial da Despesa de Capital.
Temos uma Câmara que aposta num total Desinvestimento no concelho de Tomar, mas por outro lado, esbanja o dinheiro dos contribuintes, limitando-se a fazer uma má gestão corrente do Município, sem qualquer estratégia de acção.

Quanto à redução de dívida tão apregoada por esta coligação, não se pode deixar de referir que estamos perante uma redução de dívida de médio longo prazo e não de curto prazo.
O aumento da despesa corrente resulta na necessidade de mais pagamentos a fornecedores de curto prazo, logo é improvável que a dívida de curto prazo reduza, a não ser que também haja aumento de receita. É de realçar que quando esta maioria tomou posse, o prazo de pagamentos a fornecedores era de 135 dias, aumentando significativamente neste mandato para os 294 dias no final de 2015.

A redução da dívida de médio e longo prazo em 2,2 milhões de euros resulta de pagamentos de empréstimos de capital (obras realizadas na última década) a entidades bancárias, de acordo com os planos de pagamento inicialmente acordados e que têm de ser cumpridos.
Contudo para fazer face a estes compromissos a Câmara recebeu 3,8 milhões de euros de Participação Comunitária em Projectos (Mais Centro), a que a anterior Câmara se candidatou.
A Câmara Municipal deve assumir-se como protagonista da mudança, do progresso e desenvolvimento do Concelho, mas para tal é necessária uma estratégia de acção com propostas credíveis e concretas direccionadas para a atracção de investimento, criação de emprego e promovendo a fixação dos mais jovens.

Acreditamos que é possível elaborar e concretizar uma Estratégia que corresponda às expectativas da população, em matérias como o desenvolvimento económico e emprego, o desenvolvimento e projecção cultural e turística do Concelho e o desenvolvimento de políticas sociais activas.
Em termos de desenvolvimento económico e de atracção de investimento o que tem sido feito? O Tomar Via Verde tem funcionado? Existe um Gabinete de Apoio ao Investidor? Quais os projectos de investimento que esta Câmara tem conseguido captar para Tomar?

Em termos de desenvolvimento e projecção cultural e turística existe alguma estratégia? Não basta dizer que o desenvolvimento de Tomar deve assentar no Turismo. O Turismo é efectivamente um sector estratégico para o desenvolvimento do nosso concelho, mas tem que haver planeamento, temos que promover o Destino Tomar, através da Festa dos Tabuleiros e da marca Cidade Templária, envolvendo todos os agentes e comunidade local.
Tomar tem todos os recursos (patrimoniais, culturais e naturais) necessários para ser uma referência a nível regional, nacional e internacional, mas para que tal seja uma realidade precisamos que a Câmara de Tomar seja um agente dinamizador e não uma Câmara inactiva, como tem sido, limitando-se a fazer uma gestão corrente, sem pensar no futuro do nosso Concelho.

 


 

Carlos Sérgio (Economista)
Vogal da Comissão Política do PSD

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Jornadas ReTomar 2017 – Visita à Cáritas de Tomar





Decorreu no passado dia 6 de Junho , mais uma acção das Jornadas ReTomar 2017.
Especialmente centrada no sector social, esta visita teve o intuito de levar a Comissão Politica Concelhia do PSD e da JSD de Tomar a perceber melhor o que se passa neste sector, nomeadamente no que concerne a falta de apoios por parte da Autarquia e o cada vez maior n.º de pessoas necessitadas.
Esta foi uma iniciativa de grande valor, pois ficamos a conhecer melhor um sector que necessita de muito investimento e apoio, ao contrário do que é propagandeado pelo actual executivo.

É a pensar nos Tomarenses, que o PSD vai estender mais iniciativas a este sector, pelo que estão já agendadas mais visitas a Instituições de Solidariedade Social do Concelho.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Refletir Tomar 2017 - Turismo





No âmbito da iniciativa Refletir Tomar 2017, na passada sexta feira, dia 27 de Maio, o PSD Tomar teve o privilégio de reunir com dois profissionais do Turismo que gentilmente aceitaram o convite para uma apreciação conjunta sobre um dos sectores cruciais para  uma exponenciação empresarial sustentada do nosso concelho.
Numa abordagem eminentemente informal, o Dr. Vitor Pais, Director Geral do Hotel dos Templários e o Dr. João Pinto Coelho, Coordenador Técnico do Laboratório de Turismo do Instituto Politécnico de Tomar, L-Tour.IPT,  permitiram-nos uma reflexão sobre a relevância do Turismo como factor de desenvolvimento da economia local,  diagnosticando um conjunto de fragilidades que, numa prespectiva de crescimento sustentado, importam claramente corrigir.
Destacaram a importância dos agentes de politica local, e da necessária e inevitável articulação com a Entidade Regional de Turismo do Centro,  para, de forma urgente,  se desenvolver e discutir um planeamento estratégico de turismo para o concelho de Tomar.
Não olvidando, em todo este  processo, a crescente relevância da modernização e do investimento no sector, sublinharam a importância de se desenvolverem  estratégias locais de sensibilização da própria comunidade para um fénomeno que apelidaram de turistificação, a par do reforço da aproximação com os agentes de turismo locais, perspectivando assim uma força anímica local sustentada por uma identidade que claramente possa promover o nosso concelho como território turistico de excelência.
Impõe-se assim, na precepção de quem mais e melhor se dedica ao sector, uma especial preocupação de valorização da oferta com o propósito final e natural de potenciar a procura, tarefa para qual, reconhecendo o papel do turismo como factor determinante de desenvolvimento, não podem os agentes de politica local alhear-se.
Consciente de que o planeamento do turismo constitui uma ferramenta estruturante de uma  política de desenvolvimento sustentável, constitui especial preocupação do PSD Tomar a alienação, consciente ou não, por parte da Governação Local,  de um dos mais importantes pilares para a economia e desenvolvimento do nosso concelho, tendência que incisivamente procuraremos inverter, contribuindo para o reconhecimento e valorização de um destino turistico que é “ nosso”.




PSD Tomar



terça-feira, 24 de maio de 2016

Encerramento de Escolas


1.     Considerando que a assembleia municipal de Tomar, reunida no dia 29 de abril, aprovou duas moções contra o encerramento da Escola Básica de Paialvo e o Jardim-de-Infância de Fétal de Cima, na freguesia de Além da Ribeira Pedreira.
2.     Essas duas moções apelam, genericamente, ao empenho do executivo camarário no sentido de colocar um ponto final neste processo de encerramento de Escolas.
3.     Essas duas moções foram apresentadas pelo presidente de junta da União de freguesias Além da Ribeira/Pedreira, onde foi encerrado o último dos jardins de infância que funcionava na freguesia de Além da Ribeira e pelo presidente de junta de freguesia de Paialvo, onde foi encerrada a Escola dessa mesma localidade.
4.     Com efeito, o PSD sempre tem defendido que é necessário trabalhar com os agrupamentos escolares, fazendo a “ponte” com o Ministério, para que se possa estancar esta medida de fechar as escolas no concelho de Tomar, sem critérios e justificações.
5.     Assim sendo, os vereadores apresentam a seguinte proposta:
a)     Que a Câmara Municipal de Tomar delibere no sentido de Solicitar ao Ministério da Educação uma autorização excecional para que esta escola de Paialvo, possa continuar em funcionamento no ano letivo 2016/2017.
b)    Que a Câmara Municipal delibere no sentido de não encerrar o Jardim de Infância de Fetal de Cima, da União de Freguesias de Além da Ribeira/Pedreira.
Tomar, 23 de maio de 2016.

Os Vereadores eleitos pelo PSD

João Miragaia Tenreiro

Beatriz Schulz Nunes

O sindicalismo nos tempos modernos


Passado quase um mês sobre o 1º de Maio, e mais de 40 anos sobre a nossa recente democracia, vale a pena uma pequena reflexão sobre o Sindicalismo em Portugal.
Devemos recuar até à Revolução Liberal de 1820, para identificar o principio do sindicalismo ou da possibilidade de serem criadas organizações ou associações de trabalhadores no nosso país. Foi a partir daí que se fundaram as primeiras associações de operários e de entre ajuda dos mesmos.
Em 1872, surgem as primeiras greves em Portugal, nomeadamente nas áreas da fundição e dos gráficos, sendo que após essas greves, as associações de caracter meramente sindical multiplicaram-se em largo número ao passarem de 24 em 1876 para 135 em 1903, e as associações de caracter operárias e de socorros mútuos de 65 para 590.
Após o nascimento da 1ª República, em 1914 é criada a União Operária Nacional, por muitos considerada a primeira Confederação Sindical em Portugal. No entanto, devido aos diversos conflitos políticos inerentes à 1ª República e com o surgimento do Estado Novo, todos os sindicatos foram extintos, sendo criados em sua substituição os sindicatos corporativos, controlado pelo Estado conforme a Constituição de 1933. A reação dos trabalhadores foi a de uma enorme Greve Geral a 18 de Janeiro de 1934, que acabou por ser mais uma acendalha para uma maior opressão do então Estado Novo aos movimentos sindicais.
Até 1969, seguiram-se alguns episódios esporádicos de contestação, na sua grande maioria apoiados ou mesmo organizados pelo PCP na clandestinidade.
Com a tomada de posse de Marcelo Caetano nomo Presidente do Conselho em 27 de Setembro de 1968, a política nacional alterou-se e consequentemente a política social e sindical também.
Refira-se igualmente o Decreto-Lei 49058 de Junho de 1969, sobre a Reorganização dos Sindicatos Nacionais – Lei Sindical, que veio dar outra força e liberdade aos movimentos sindicais.
Estávamos no início de um fervilhar de oportunidades para os trabalhadores e para a sociedade em geral, pois além de reais reivindicações de ordem laboral, aproveitavam-se os sindicatos e contestações para fazer uma verdadeira oposição ao governo. Fervilhar esse que veio a traduzir-se na criação a 1 de Outubro de 1970 da Intersindical, mais tarde CGTP, com forte influência se não total do PCP. Na prática, foi a forma de legalizar o clandestino Partido Comunista Português, sendo por muitos ainda hoje a CGTP considerada o braço reivindicativo e de agitação social do PCP.
Com a chegada do 25 de Abril de 1974, foi declarado feriado o 1º de Maio desse mesmo ano, sendo essa comemoração conhecida como a maior manifestação de massas realizada em Portugal.
A insistência da Intersindical fortemente apoiada pelo PCP em tentar incutir nas suas ações reivindicativas de programas eleitorais do PCP, obriga a uma rotura no seio da Intersindical, sendo que durante o ano de 1976 é criado um Movimento Autónomo de Intervenção Sindical, que luta pela democraticidade interna no movimento sindical Português. No ano de 1978, a Intersindical passa a designar-se por Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN) e em 27/28 de Outubro de 1978, no Cinema Lumiar em Lisboa, é aprovada por 47 Sindicalistas a Declaração de Princípios e os Estatutos da União Geral dos Trabalhadores – UGT, que terá o seu I Congresso a 29 e 30 de Janeiro de 1979 no Porto. É assim criada uma confederação de sindicatos de origens democráticas em Portugal, ainda que muitos dos seus dirigentes sejam igualmente militantes ou próximos dos ideais do PS ou PPD/PSD, daí que normalmente o seu Secretário-Geral é indicado pela corrente Socialista enquanto o Presidente da UGT tem sido indicado pelos TSD, Trabalhadores Sociais Democratas, uma estrutura autónoma do PSD.
Parece-me que hoje o Sindicalismo utópico de esquerda está novamente mais interessado em se afirmar como braço político do PCP e até mesmo do BE, e contestar todas as medidas e interesses das empresas, do que propriamente preocupado nos verdadeiros problemas sociais da sociedade e dos trabalhadores seus associados em vez de se afirmar perante os reais problemas dos trabalhadores.
Defender, como defende a Fenprof o fim dos contratos de associação com as escolas privadas e depois estar disponível para defender os interesses dos seus associados eventualmente despedidos das escolas privadas parece-me uma contradição plena. Então esse sindicato de ideologia de esquerda não sabe que ao acabarem as parcerias que irá obviamente haver despedimentos, e em alguns casos fecho dessas escolas?

Também não faz sentido que numa empresa pública como o Metropolitano de Lisboa, que certamente deve ter alguns problemas laborais, os seus trabalhadores se recusem a fazer horas extraordinárias em momentos específicos, como por esta altura nos dias do Rock in Rio – Lisboa, alegando os Sindicatos que os trabalhadores do Metro “não estarem ali para ajudar eventos privados a ganhar dinheiro”.
Estes são dois exemplos na minha perspetiva de um mau sindicalismo.
Estou certo que se os sindicatos ligados à CGTP, tivessem a mesma postura dos que estão ligados à UGT, que tem uma postura bem mais moderada e principalmente bem mais sensata, todos teríamos a ganhar, primeiro os utentes, depois as empresas públicas, e por fim o próprio Estado.
Os sindicatos, hoje devem não só defender os interesses dos trabalhadores, mas ter visão ampla sobre todos os aspetos da sociedade e uma atenção especial, objetiva e pró-ativa na gestão das empresas, sejam elas públicas ou privadas (veja-se o bom exemplo da comissão de trabalhadores da Auto-Europa).
Seria também interessante que os Sindicatos de hoje, se preocupassem mais com a sociedade em geral e com o estado da nação.
Existem hoje, graças às enormes mutações mundiais, à globalização, às diversas crises financeiras e sociais, como a própria crise dos refugiados, inúmeros problemas por resolver. Também aqui cabe aos sindicatos estarem atentos e estarem na linha da frente, de forma a não serem ultrapassados pelos acontecimentos sociais, provenientes de diversas partes do mundo e em especial do Médio Oriente.
A defesa intransigente da liberdade de expressão, do género no trabalho e religiosa, deve ser também uma bandeira das questões sociais dos sindicatos, não podendo perder de vista de forma alguma a nossa herança europeia, a dos nossos antepassados, que tanto lutaram por um ideal de liberdade, igualdade e fraternidade. Aliás como no inicio os sindicatos devem ser muito mais do que meramente braços ideológicos de algumas áreas da sociedade, mas sim fomentar o bem-estar social.
Desta forma, honremos o 1º de Maio e todos os trabalhadores, em particular os que pagaram com a vida em defesa da melhoria das condições de trabalho.
Fontes: “O Sindicalismo em Portugal na Era da Globalização”, Clube Lusitânia, 15 Nov. 06 – João Proença; “História do Movimento Sindical Português”, Tiago Vieira, Jan. 2005; “Qual o futuro do sindicalismo em Portugal”, Expresso On-line, Jorge Fonte, 26 Abr. 2016

Júlio Joaquim, representante dos TSD na Concelhia do PSD de Tomar

Educação: Preconceito ou Qualidade?


Muito se tem falado nas últimas semanas sobre o sistema de Educação em Portugal, ensino público versus privado, e a cessação de contratos de associação que asseguram um ensino de qualidade a milhares de alunos em todo o país.
Apesar de não ser uma especialista em matéria de Educação, tenho muito mais perguntas do que respostas acerca deste assunto.
Porque tenho a certeza do seguinte, e aproveito para citar o professor e defensor acérrimo da meritocracia e responsabilidade, José António Salcedo, “Considero inadmissível que seja o Estado a determinar que alunos vão para cada escola. Como considero inadmissível que seja o Estado a determinar que professores vão para cada Escola. Como considero inadmissível que o Estado venha progressivamente a cortar a liberdade e a responsabilidade sob as quais as escolas funcionam.”.
Logo à partida, condeno as confusões geradas à volta da importância da escola pública, em detrimento da escola privada e de todo o preconceito “anti-privado” com que a Esquerda tenta manipular a opinião pública.
Porque a missão do Estado é, como indica o artigo 43º da Constituição, assegurar a educação de todos os alunos durante o período de ensino obrigatório, seja através de escolas públicas, privadas ou mistas, garantindo a sua liberdade de escolha para aprender.
Não é o que acontece, no ensino público não há uma verdadeira liberdade de escolha. É preciso ter a morada “certa” para entrar na Escola Pública “certa”. E, onde a qualidade não estiver assegurada pelo ensino público, há que permitir a opção pelo ensino privado, independentemente da capacidade financeira da família do aluno.
Isto leva-nos à divisão que interessa (seja à esquerda ou à direita): Boas e Más Escolas. Bons e Maus Professores. Que existem tanto no ensino estatal como no privado.
Por isso, importa falar de como podemos construir uma rede ensino de qualidade. Independentemente da sua natureza pública ou privada. Aprender e replicar as boas práticas e corrigir as más.
Enquanto isto o Governo vai tomando posições, baseadas em demagogias e em números soltos, que só prejudicam seriamente os alunos e os pais. Todos nós, inclusive quem decide, beneficiaríamos se existissem estudos rigorosos e quantitativos dos custos e benefícios associados aos vários tipos de financiamento, que trouxessem à discussão pública um debate inteligente sobre como construir uma rede nacional de ensino de qualidade, inclusiva e de referência.
Cabe-nos a nós, estruturas partidárias, e sociedade civil chamar à discussão todos os intervenientes e responsáveis por este tema e exigir a mudança para um paradigma mais transparente e coerente na Educação em Portugal.

Na Política ou na nossa vida pessoal, a ignorância não é uma virtude!”

Quem o disse foi o Presidente dos EUA, Barack Obama, no passado dia 15 de Maio no discurso dirigido aos finalistas de 2016 na Escola Rutgers, na Universidade Estatal de New Jersey, sobre o comportamento desajustado de alguns políticos em plena campanha presidencial, que se dirigem ao eleitorado falando de matérias que desconhecem.
Ou seja, ao que estamos habituados: as Não-Verdades. Mas não é isso que quero para Tomar. Não é isso que quero para Portugal. E, com certeza, não é essa educação que quero para as novas gerações.
O pensamento crítico nunca foi tão importante como agora.
É, por isso, fundamental que hajam decisões responsáveis baseadas em informação mais credível e isenta de influências, comportamentos e opções políticas mais adequadas para um eleitorado cada vez mais informado e mais exigente!
Recuso-me a aceitar menos que isso.



Catarina Ferreira
Vice-Presidente JSD Tomar

terça-feira, 17 de maio de 2016

Visita do PSD à Freguesia da Asseiceira



Realizou-se no passado dia 14 de maio a visita do PSD Tomar à Freguesia de Asseiceira, integrada no Roteiro reTomar, contactando de perto com as forças vivas do nosso concelho.
A visita à freguesia de Asseiceira teve início na Associação Cultural Recreativa Desportiva Asseiceira, onde foi possível perceber as dificuldades vividas pela coletividade – transversais a uma grande parte das associações de todo o concelho –, assim como os seus objetivos para este ano.
De seguida, foram visitadas as instalações da Associação de Melhoramentos Recreio e Cultura de Roda Pequena, bem como as obras da Igreja da Roda Pequena, um projeto muito estimado pela população local que celebrou o ano passado um contrato de financiamento estatal.
Seguiu-se a visita ao Centro de Dia da Linhaceira, uma instituição que desempenha um trabalho exemplar, fazendo a diferença na vida de dezenas de utentes todos os dias.
Também foram visitadas as estufas na Perdigueira, um empreendimento agrícola fustigado por um incêndio em julho de 2015, que continua a aguardar os apoios municipais aprovados em reunião de Câmara há cerca de 9 meses.
Este roteiro ficou concluído com a visita a mais duas coletividades da freguesia de Asseiceira: a Associação Cultural e Recreativa de Pastorinhos e a Associação Cultural e Recreativa de Santa Cita. Duas coletividades com um grande envolvimento nas respetivas localidades e cujos anseios foram transmitidos ao PSD Tomar.
A Freguesia de Asseiceira foi a terceira visita do Roteiro reTomar, continuando assim este trabalho de proximidade, com a população, associações, instituições e empresas do nosso concelho.
PSD TOMAR

domingo, 15 de maio de 2016

Portugal 2020: Oportunidade para Portugal, Propaganda para Tomar


Todos os anos, no Dia da Europa, comemorado a 9 de Maio, festeja-se a paz e a unidade do continente europeu. Esta data assinala o aniversário da histórica «Declaração Schuman». Num discurso proferido em Paris, em 1950, Robert Schuman, o então Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, expôs a sua visão de uma nova forma de cooperação política na Europa, que tornaria impensável a eclosão de uma guerra entre países europeus. A sua visão passava pela criação de uma instituição europeia encarregada de gerir em comum a produção do carvão e do aço. Menos de um ano mais tarde, era assinado um tratado que criava uma entidade com essas funções. Considera-se que a União Europeia actual teve início com a proposta de Schuman.
No ideal europeu surge a possibilidade da moeda única e eis que nasce o EURO. Hoje em dia, é possível identificar três dimensões no euro: uma dimensão financeira, uma dimensão económica e uma dimensão política. A dimensão financeira tem dominado a maioria das discussões, o que aliás não deve surpreender. A crise iniciou-se com os problemas do sistema financeiro global e agravou-se devido à situação das finanças públicas de alguns estados-membros. Todavia, principalmente quando se começa a especular sobre os cenários mais radicais (como, por exemplo, uma hipotética divisão da zona euro, entre um «euro do norte» e um «euro do sul»), é importante abordar as outras dimensões do euro. Economicamente, a construção e o aprofundamento da zona euro foi benéfica para todos os países e não apenas para alguns (e para uns mais do que para outros, basta comparar os aumentos das exportações após o início do euro). Quando discutimos a dimensão económica do euro, afastamo-nos inevitavelmente do discurso que sublinha a divisão entre estados cumpridores e estados gastadores, da atribuição exclusiva da culpa da crise do euro a apenas alguns dos membros e, sobretudo, de uma suposta generosidade de alguns países mais ricos quando abandonaram as suas moedas nacionais. Principalmente, porque foram precisamente estes que mais ganharam economicamente com a criação do euro. Talvez valesse a pena referir este ponto com mais frequência.
Ainda no plano da construção europeia, os Fundos Estruturais (instrumentos financeiros da política regional da União Europeia) têm como principal objectivo a redução das assimetrias estruturais existentes entre os diversos países e regiões, contribuindo assim para atingir a meta de coesão económica, social e territorial subjacente ao processo de integração europeia.
Constituem instrumentos de co-financiamento, aos quais cada Estado-membro se pode candidatar de forma a, em conjunto com os recursos nacionais (públicos e privados), apoiar o desenvolvimento nacional, ao longo de períodos plurianuais. A sua aplicação insere-se no domínio da política regional, com a finalidade de assegurar um desenvolvimento equilibrado do espaço europeu e de promover a igualdade de oportunidades entre pessoas e regiões.
A Política Comunitária para o período de programação 2014-2020 pretende continuar a apoiar e a promover a Coesão Económica e Social em Portugal, evidenciando um forte alinhamento com a Estratégia Europa 2020, cujas prioridades estratégicas definidas são Crescimento, Crescimento Sustentável e Crescimento Inclusivo.
O forte alinhamento dos objectivos portugueses para a Política de Coesão no período 2014-2020 com a Estratégia Europa 2020 é visível nos objectivos definidos pelo Estado português para o próximo período, sendo que o governo português definiu três objectivos gerais:
1 -Crescimento baseado no conhecimento e na inovação – com prioridades nas áreas da Inovação, Educação e Sociedade Digital;
2 -Uma sociedade inclusiva com alta empregabilidade – com prioridades no Emprego, Competências e Combate à Pobreza;
3 - Crescimento verde: uma economia competitiva e sustentável – com prioridades no Combate às Alterações Climáticas, Energia Limpa e Eficiente e Competitividade.
Tendo em conta estes objectivos e os eixos estratégicos, cada município deveria criar o seu Plano Estratégico para o Portugal 2020. Tomar, ao contrário de muitos Município no País, aproveitou contudo para fazer propaganda política com este novo quadro comunitário de apoio. Ao invés de se preparar lendo quais as áreas de intervenção e eixos estratégicos do Portugal 2020, lançou para a comunicação social uma mão cheia de supostas obras que iria realizar esperando, por milagre, que as mesmas fossem enquadradas neste instrumento de financiamento Europeu, ou seja, fez o inverso do que se deve fazer, lançou as supostas obras e agora espera que seja a União Europeia a adaptar o Portugal 2020 aos desejos da coligação PS/CDU que Desgoverna a Câmara de Tomar. Só a título de exemplo temos o suposto Parque Nómada para resolver em 100 dias (ou mais) o problema do Flecheiro. A falta de estratégia desta Câmara ficou patente aquando da definição de estratégias para este novo quadro comunitário de apoio onde apenas foi colocada Área Social, sem qualquer definição de objectivos e estratégias. Com esta inoperância tem ainda varias obras lançadas como pilares do desenvolvimento de Tomar sem candidatura, tais como, a revitalização da Várzea Grande e o Parque Empresarial, ou projectos parados sem resposta como Centro Escolar da Linhaceira. Tomar ainda está no comboio do Portugal 2020 mas provavelmente na última carruagem, apenas seguro por uma linha ténue de uma qualquer geringonça de fabrico caseiro.
Talvez para a maioria dos Tomarenses este aproveitamento ao não dos Fundos Comunitários não lhes digam grandes coisa, o que querem é viver bem, ter uma Cidade bonita, desenvolvida e que lhes proporcione qualidade de Vida, por tudo isto se impõe uma pergunta: Quando Olhamos para a Cidade e Concelho a Mudança apregoada aquando das Ultimas eleições foi feita para melhor?


Ricardo Lopes, Vice-Presidente do PSD de Tomar
Deputado Municipal

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Tomar e o futuro.


“Vos estis sal terrae”, ou seja, “Vós sois o sal da terra”, Padre António Vieira in “Sermão de Santo António aos Peixes

Caro Dr. Sérgio Martins, antes de mais quero referir que não pretendo dar seguimento a um “jogo de respostas entre nós”, pois daria a sensação que nos estaríamos a “degladiar”, o que de facto não é verdade, pois as palavras que redigimos, não são mais do que opiniões pessoais democraticamente publicadas na Comunicação Social Local.
Actualmente e independentemente do local onde se nasce, nunca esta expressão datada de 1654 fez tanto sentido em Tomar, como agora, não só pelo seu sentido figurativo, mas também pelo seu lado simbólico, mítico e temperamental.
Tomar e os Tomarenses, começam a ficar cansados e desacreditados com a Politica e Políticos locais e tal como disse é necessário ter uma visão muito “Além do futuro de Tomar”, digamos que é necessário encontrar a “Luz”.
O Concelho necessita de uma visão pragmática e realista que seja do conhecimento de todos os Tomarenses sem excepção, o que per si é um trabalho que demora algum tempo a ser realizado, pois não queremos cometer loucuras como as que os Portugueses fizeram por exemplo em Alcácer Quibir!
O PSD de Tomar quer fazer como fez D João I em 1415 com a conquista de Ceuta, ou seja, quer arriscar, mas devidamente elucidado e preparado para os desafios que se avizinham. A Concelhia do PSD neste momento não trabalha para si, trabalha em prol do Tomarense sem excepção, pois somos uma equipa de pessoas com crenças, ideais e que acreditamos no bem comum na Sociedade.
Utilizando aqui o feito de Ceuta como exemplo, permita-me dizer-lhe que o PSD tem um Excelente líder, uma pessoa com visão, capacidade de trabalho, seriedade e acima de tudo com integridade e um Curriculum limpo de “negociatas e afins.”
Concordo na plenitude consigo, quando diz “não basta, como no passado, andar pelas freguesias a ouvir, há que realizar um trabalho de nível superior e uma modernização da actividade partidária senão teremos mais do mesmo, nos Partidos e na comunidade”. Caro Dr. Sérgio Martins, tenho a informar que é isso que estamos a fazer! A título de exemplo, pretendemos modernizar a prestação de serviços ao Cidadão, futuramente conhecerá os procedimentos que iremos propor.
Relativamente à Santa Casa da Misericórdia de Tomar, reconheço que pelo que sei, existem problemas… como em todas as Instituições. Mais uma vez afirmo, que não se pode rotular todos de igual forma, pois não é por “A” ou “B” serem militantes do PSD que isso torna o PSD o causador do quer que tenha acontecido em Assembleias ou em actos de gestão do quotidiano.
Tal como noutras Irmandades, deve acima de tudo haver reflexão e renovação, ou seja, deverá haver uma “abertura” a pessoas mais novas, com créditos profissionais e humanísticos amplamente firmados. Não conheço a realidade em concreto, pois não pertenço à irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Tomar, mas acredito que essa desalavancagem será feita com a devida transparência.
Utiliza esta questão da Misericórdia como politicamente benéfica para o PS, em termos de apoios comunitários, o que não concordo, apesar do actual Executivo liderado pelo PS ter feito uma clara aposta no 3.º sector, pois para isso, será necessário a existência de avultados recursos financeiros, o que como se sabe a Autarquia não tem e a Misericórdia também duvido que tenha.
Na grande maioria dos casos, o sucesso das politicas sociais é atingido com inúmeras pequenas medidas e não com poucas grandes medidas, ou seja, temos de ter em conta que Tomar é um Concelho atípico, pois tem uma freguesia com um PIB per capita completamente diferente das restantes.
A questão dos Fundos Comunitários, não é uma questão que se consiga abordar num simples Artigo de Opinião, pois dou lhe apenas um indicador que nos dá logo uma clara indicação que o tema é controverso e não é fácil de analisar. Esse indicador é o poder de compra per capita, que nos mostra a capacidade real do cidadão comum em adquirir bens e serviços, sendo no nosso caso em Euros.

Poder de Compra - n.º de Índice-%
Âmbito Geográfico
Anos
2011
2013
NUTS 2013
Portugal
 100,00
 100,00
NUTS I
Continente
 100,83
 100,75
NUTS III
Médio Tejo
 84,49
 86,61
Município
Abrantes
 86,75
 90,43
Município
Constância
 87,92
 89,36
Município
Entroncamento
 109,82
 101,45
Município
Ourém
 80,96
 83,44
Município
Tomar
 85,14
 87,36
Município
Torres Novas
 94,99
 95,38

Fontes de Dados: INE - Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio
Fonte: PORDATA
Última actualização: 2015-11-09

Assim sendo e tendo em conta que o poder de compra dos Tomarenses aumentou em pleno período de forte contração da economia Portuguesa, não podemos dizer claramente que a aposta no 3.º Sector é a mais acertada, pois pode não ser e na minha opinião não é.
Tomar necessita de ser novamente munida de “ferramentas” que lhe permitam ter um desenvolvimento sustentado, temos de conseguir atrair mais pessoas, terminar de vez com o “brain drain”. É necessário potenciar a tecnologia ao serviço do cidadão, a industria, independentemente do tipo de industria, não esquecendo o turismo, que cada vez mais é preponderante para o nosso desenvolvimento económico!
Falar de Fundos Comunitários é ter ferramentas para saber quais as apostas mais acertadas, é ter um Plano Estratégico (que em Tomar não existe), é ter a inteligência para que cada € que se invista, tenha um retorno, pois não nos podemos esquecer que a Autarquia utiliza o dinheiro dos nossos impostos, ou seja, é o nosso dinheiro que é investido, daí termos de deixar de olhar apenas para nós e para os nossos boys….

João Miguel Curvacho

Vogal da Concelhia do PSD de Tomar

Licenciado em Administração Publica pelo Instituto Politécnico de Tomar

Mestre em Governação, Competitividade e Politicas Públicas pela Universidade de Aveiro