quarta-feira, 6 de abril de 2016

As razões do chumbo do orçamento da Junta de Freguesia Urbana


À semelhança do que aconteceu em Dezembro de 2015, os cinco eleitos do Partido Social Democrata da Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de São João Baptista e Santa Maria dos Olivais votaram contra as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2016.
Com a reforma administrativa das freguesias, a freguesia urbana alcançou uma dimensão bastante elevada, superior a muitos concelhos da nossa região, representando mais de metade dos eleitores tomarenses.
É, por isso, evidente que numa freguesia com estas características, o executivo da Junta de Freguesia e, em particular, o Presidente de Junta assumem uma responsabilidade acrescida, de corresponder à exigência e às necessidades da freguesia, de ter uma visão e estratégia para o desenvolvimento do território.
Ao longo destes quase 3 anos de mandato, deparamo-nos com um executivo sem ideias nem soluções, governando com medidas avulsas e sem qualquer planeamento do futuro. Um executivo que em várias ocasiões colocou os interesses do seu Partido (PS) à frente dos dos fregueses.
O PSD e os seus eleitos não se revêm nesta forma de actuar. A freguesia e os fregueses merecem mais e melhor! Desde o início do mandato que têm trabalhado por uma Junta de Freguesia mais interventiva em sectores como a economia, a segurança, a acção social, o turismo e a revitalização do centro histórico. Apelos que não têm recolhido a simpatia do executivo e, em especial, do Presidente Augusto Barros.
Ainda assim, e após a reprovação do Orçamento da Junta de Freguesia Urbana para 2016 em Dezembro passado, o PSD esteve disponível para dialogar, apresentar os seus contributos e colaborar com vista à viabilização dos documentos. A única exigência do PSD é, como tem sido desde a primeira hora, a inclusão de propostas nas Grandes Opções do Plano e Orçamento que acreditamos melhorarem substancialmente os mesmos e o seu serviço à população.
Infelizmente, o Presidente da Junta, mesmo tendo dialogado com os vogais do PSD, manteve uma postura de não compromisso, em que o diálogo foi unicamente com o objetivo de aprovar o orçamento e não de compromisso para que efetivamente as propostas do PSD apresentou fossem realmente incluídas, postura obstinada e pouco democrática, nunca encarando o diálogo com o PSD de forma séria e com compromisso.
Assim, face à incapacidade do executivo em chegar a um acordo que efetivasse alterações nas Grandes Opções do Plano e do Orçamento em vez de uma mera carta de intenções, e uma vez que este executivo, liderado por Augusto Barros, faz constantemente “ouvidos de mercador” às deliberações da Assembleia de Freguesia, o PSD viu-se forçado a manter a sua postura de seriedade e coerência: não aprovar os documentos.
Dizia Albert Einstein que “Insanidade é continuar a fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.”
E foi precisamente isto que se passou: o Presidente Augusto Barros voltou 4 meses depois a apresentar documentos essencialmente idênticos àqueles que já haviam sido reprovados, esperando uma votação diferente.

Os Vogais do PSD  da Assembleia da União de Freguesias
de São João Baptista e Santa Maria dos Olivais

Sem comentários:

Enviar um comentário