Ao longo dos últimos anos, o concelho
de Tomar tem-se convertido num verdadeiro marco turístico e cultural do nosso país.
Neste momento, quer devido aos bons resultados gerados, quer atendendo às
profundas mutações socioeconómicas operadas, consideramos que esse paradigma
não deve ser alterado, antes pelo contrário, deve ser aprofundado e
intensificado.
Assim, para além do vasto leque de
monumentos existente no nosso concelho, da Festa dos Tabuleiros e do Congresso da
Sopa, nos últimos anos têm sido criadas outras ‘marcas’, em especial o Festival
das Estátuas Vivas, a Festa Templária e o Festival Bons Sons que hoje assumem
todo o seu valor, constituindo-se como referências nacionais e internacionais
das respetivas temáticas.
Por tudo isto, a JSD Tomar considera
que devem ser mantidas e intensificadas as politicas tomadas, nos últimos anos,
em termos culturais, passando essa aposta por dois vetores:
i) Manutenção das estruturas
organizacionais existentes;
ii) Criação de novas iniciativas e
temáticas.
Assim, relativamente ao primeiro
vetor não haverá grandes referências a fazer, já que o trabalho nos parece
simples – manter o que tem sido bem feito.
Por sua vez, consideramos que apesar
dos bons resultados apresentados, ainda haverá margem para melhorar e para ter
uma oferta cultural mais completa e intensa. Assim, propomos a criação do
Conselho Municipal de Cultura, órgão responsável pelo aprofundamento do
conhecimento da situação da actividade cultural no concelho, acompanhando e
valorizando as propostas concebidas pelos agentes culturais, formulando propostas/pareceres/recomendações
e promovendo o debate sobre a programação cultural do concelho. À imagem dos outros
Conselhos Municipais existentes, este seria um órgão de consulta, de acompanhamento,
um grupo de trabalho, composto por elementos capazes e conhecedores da nossa
realidade cultural, de forma a articular e convergir a multiplicidade de
agentes e estruturas culturais existentes.
A adoção desta estrutura inovadora é
hoje algo recorrente em muitos municípios, pelo que também Tomar, por todo o seu
património cultural e intenso interesse turístico, não pode, na nossa opinião,
deixar de o constituir. Não se trata de ‘copiar’ ideias e projetos, trata-se
sim de introduzir em Tomar o que de melhor se faz no nosso país, incluindo aí, naturalmente,
as questões organizacionais.
A propósito desta estrutura municipal
com intuito exclusivamente cultural, entendemos que seja aí conferida uma voz ativa
aos jovens do Concelho, para que sejam criadas iniciativas que vão de encontro
aos seus interesses e de forma a intensificar a sua participação no âmbito das
iniciativas existentes.
A JSD Tomar assume mais uma vez a sua
posição e apresenta ideias e projetos capazes de melhorar o nosso Concelho.
António Bonet Vieira
Vice-Presidente JSD Tomar
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