PRETEXTO
Questionar a coligação de esquerda, em governação na Câmara de
Tomar, relativamente ao apoio financeiro e logístico do V Festival de Estátuas
Vivas, lembrando a importância estratégica que tem o apoio, a divulgação e a dinamização
de eventos culturais, no desenvolvimento local, dignificando a imagem de Tomar,
especificamente através do festival em causa.
APRESENTAÇÃO
Tendo
os vereadores do PSD conhecimento, bem como, a referida coligação em
governação, que o presente ano seria o primeiro em que o Festival de Estátuas
Vivas não teria o apoio de fundos comunitários, seria de esperar que
atempadamente, se tivessem desenvolvido todos os esforços que assegurassem a
concretização de tal evento, que no ano passado trouxe a Tomar cerca de 100.000
visitantes.
Para
além de todos os fenómenos associados ao dinamismo económico provocados por
este festival acresce lembrar o seu carácter pedagógico, junto das escolas,
população em geral e visitantes contribuindo para o desenvolvimento de hábitos
culturais. Segundo o seu coordenador, Eduardo Mendes, este evento é uma
referência cultural e turística de Tomar, e tem contribuído para o dinamismo
económico local.
Confrontados com as notícias da
imprensa local, relativamente à indisponibilidade do coordenador do evento,
Eduardo Mendes, para assegurar a sua coordenação, verificamos que mais uma vez
a coligação de esquerda em governação agiu de forma irreflectida e demagógica
revelando a sua falta de estratégia e capacidade para promover e desenvolver o
concelho.
1.
Ao não responder, ou responder laconicamente ao coordenador
Eduardo Mendes, que tentou estabelecer contactos e apresentar propostas desde
dezembro de 2013, a coligação, levou o referido coordenador a considerar não
ter as condições mínimas para a organização e realização do evento.
2.
Tendo a chefe de divisão da cultura emitido a proposta para
aprovação da realização e previsão de despesas em 13 de março de 2014, não se
compreende porque apenas em 06 de maio de 2014 foi apresentada a apreciação da
divisão financeira.
3.
Convém não esquecer que a participação de alunos das escolas de
Tomar fica também posta em causa, pela falta de resposta em tempo útil para o
efeito. Encontramo-nos a um mês do final do ano lectivo, tempo, manifestamente
insuficiente, para preparar convenientemente a sua participação.
4.
Na informação interna, por parte da chefe de divisão da cultura,
são referidos documentos anexos que não foram disponibilizados, o que inviabiliza
a eficiente análise da proposta da zona do evento e respectiva estimativa de
receitas a gerar.
5.
Várias foram as situações em que os membros desta coligação de
esquerda afirmaram que dariam sequência a todas as festividades que se têm
vindo a realizar em Tomar, entre elas o Festival das Estátuas Vivas, pelo
êxito, que tem tido e que é hoje reconhecido a nível nacional.
Perante estes factos,
questionamos a coligação de esquerda (PS- CDU), quanto ao que tenciona fazer,
agora que o Prof. Eduardo Mendes “bateu com a porta”, graças à conduta
imprópria que manifestaram para assegurar a realização do referido evento.
Tomar, 12
de maio de 2014
Os
Vereadores do PSD
João
Miguel da Silva Miragaia Tenreiro
Maria Luísa Gaspar Pranto Oliveira
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