Têm sido
recorrentes os lamentos da Senhora Presidente quando diz que o quadro de
pessoal da Câmara Municipal de Tomar constitui uma “pirâmide invertida”,
queixando-se da falta de assistentes operacionais, nomeadamente pela falta de
asseio e limpeza das ervas nos passeios das várias zonas ruas da cidade,
arranjo dos jardins e outros trabalhos que necessitam de pessoal com esta
categoria base.
Relativamente
à proposta de abertura dos procedimentos concursais, a mesma dá a entender que se
trata de um mero expediente para promover e agraciar alguns colaboradores
devidamente identificados e que estão ao serviço da autarquia, não
correspondendo, por isso, às reais necessidades do Município.
Não é
esta a nossa postura, até porque;
O
Orçamento de Estado para o ano de 2014, obriga que haja uma redução, no mínimo,
em 2% do número de trabalhadores em relação aos existentes a 31 de dezembro de
2013, sem prejuízo da não renovação dos contratos de trabalho a termo
existentes.
Para
poder ser acolhida a presente proposta a mesma teria obrigatoriamente de
demonstrar o cumprimento da redução legalmente imposta e retro mencionada.
Esta
proposta, além de não demonstrar os requisitos matérias e legais impostos, é
falaciosa e assenta em meras previsões.
Assim,
enquanto não for feita uma demonstração efetiva dos trabalhadores que saíram
durante o ano de 2014, pelas razões invocadas, porque vivemos num Estado de
Direito, em nome da legalidade e do interesse público,
Não
podemos deixar de VOTAR CONTRA.
Tomar, 10 de Novembro de 2014
Os vereadores do PSD
(João Miragaia Tenreiro)
(António Manuel Gonçalves Jorge)
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