1.
Na Declaração de Voto apresentada, na discussão e votação
do Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2015, o PSD alertou e denunciou que neste
orçamento continua a senda da redução do financiamento às freguesias do nosso
concelho, política esta que está a ser adotada pela maioria PS/CDU;
2.
O
total de transferências para as juntas de freguesia passou de € 751.000,00 para
509.000,00, o que deu uma redução do montante de 242.000,00.
3.
Mais
uma vez, e como não seria de esperar outra solução por parte da aliança PS/CDU,
esta continua a querer centralizar nas suas “mãos”, as políticas e projetos que
cada uma das freguesias pretende implementar, violando mais uma vez o princípio
da descentralização previsto na Constituição da República Portuguesa.
4.
O
documento apresentado, à semelhança do documento relativo ao ano de 2014,
continua deficitário quanto às regras e critérios específicos, deixando assim
na mão da coligação PS/CDU a arbitrariedade do poder de decisão dos projetos
que essas mesmas freguesias possam ter idealizado e projetado a favor dos reais
interesses da sua população;
5.
Nesta proposta, o valor proposto para dividir, pelas
11 freguesias do concelho, é escasso, parco e limitado, no sentido de as mesmas
poderem, com eficiência e eficácia, dar cumprimento às largas competências que
lhe foram conferidas;
6.
Além do mais, continua-se a colocar-se um ponderador
por Km linear de estradas e também por residentes por cada freguesia, sem se
fazer uma “radiografia” do concelho, de cada uma das freguesias e avaliação das
suas características, nomeadamente no levantamento de equipamentos sociais,
casas devolutas e estabelecimentos de ensino, estabelecendo-se critérios
“cegos”, sem atender à realidade do concelho e da sua população, como por
exemplo o facto de se considerar meramente a população residente, não se tendo
em conta a densidade populacional;
7.
Não se avaliam as necessidades concretas e um melhor
aproveitamento dos recursos financeiros e humanos, para execução dos fins;
8.
Não podemos corroborar com o documento apresentado,
dada a sua escassez de critérios, normas ajustadas à realidade, pelo que
optamos pelo que votamos contra.
Tomar, 21 de Novembro de 2014
Os vereadores do PSD
(João Miragaia Tenreiro)
(António Manuel Jorge)
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